Vida e morte
Em Fraiburgo o
tema “Vida e Morte” sempre acompanhou as matérias mais polêmicas da nossa
administração pública. Começou com a
falta de espaço nos cemitérios públicos que se arrastam há anos, são criados
novos capítulos e nunca se chegam a uma solução. Se ampliam as funerárias, mas o cemitério
não. A indagação continua e passa pela
questão hospital (Vida) que antes eram administrados por religiosas e gastavam
10% do dinheiro público que se gasta hoje, algo próximo a 370 mil reais por mês
ou 4,5 milhões por ano. Sem fazer juízo
de valores, quero dizer que a municipalidade criou o projeto da Central de Luto
que gerou muita reclamação social. A
Câmara por entender que o projeto continha falhas, alterou parte e contemplou
os munícipes com o direito de livre escolha, evitando o rodízio, como prevê a
constituição e o código dos direitos do consumidor. O prefeito insatisfeito, por razões pessoais
e políticas vetou as alterações, a Câmara Municipal por 8 votos contra 2
derrubou o veto, e o Presidente Oracir Ferreira de Deus promulgou a lei, que
foi publicada dia 05-04-2016 (Lei nº2337 de 04-04-2016). O povo continua com o
direito de escolha.
Reflexões
Serviço
funerário, não é comércio de artigos funerários, o correto é serviço funerário,
mas porque é importante diferenciar isso? É extremamente importante que se
entenda essa diferença, pois comércio é apenas a compra e venda de um produto,
mas quando falamos de serviço funerário vamos muito além da compra de um bem,
aqui estamos falando de pessoas, estamos falando dos últimos momentos de uma
pessoa entre nós, estamos falando da última oportunidade em homenagear uma
pessoa, muitas vezes são os últimos desejos de uma pessoa nesse mundo. A
prestação desse serviço envolve não apenas caixão, velas, carro e um buraco,
não estamos falando no descarte de um corpo, estamos falando de uma pessoa,
como já falei antes são os últimos momentos dessa pessoa entre nós, é uma única
chance de fazer tudo certo. Entendido isso podemos começar a falar do serviço
funerário, esse serviço não se presta por si só, também não pode ser prestado
por um robô, mas por que não por um robô? Porque na prestação de um serviço
funerário se exige Coração, esse serviço deve ser prestado por pessoas, afinal
envolve respeito, carinho e ética. Pessoa é a Palavra Chave nesse ramo, são
pessoas prestando serviços para pessoas, e como a própria Bíblia relata somos
semelhantes e não iguais, nem uma pessoa é igual à outra, portanto é impossível
que um funeral seja igual ao outro, é impossível que um prestador seja igual ao
outro e isso torna tão importante a escolha da família sobre quem irá prestar
esse serviço tão importante nos últimos momentos da pessoa entre nós.
Com quem vai
o PR de Fraiburgo?
Aquilo que
parecia na semana passada um boato, hoje tomou forma de “articulação
política”. Por ter um deputado estadual
vinculado a esta sigla, ela passa ser assediada pelos partidos maiores PMDB e
PSD de Fraiburgo, pela busca de um bom vice.
Havia nos bastidores uma informação que dava como certa a saída do grupo
vinculado a Beto Ferreira (1/3 do diretório do PMDB) para o Partido da
República PR. Esta estratégia foi
construída para fortalecer os número e para evitar a concorrência interna para
vaga de vice na chapa pura (PMDB). Nesta
ocasião o vereador Juca Chechi (PMDB) seria indicado como candidato do PR e
posteriormente como vice do PMDB. O
curioso que na última hora o grupo recuou e voltou à condição de ter uma chapa
pura no PMDB. Outra manobra foi que
neste mesmo momento membros do PPS e do PSD migraram para o PR, a exemplo de
Tadeu Borges que recentemente ocupava uma secretaria no governo municipal.
Agora ficou a dúvida? Com quem vai o PR?