O Caminho é a oposição
No final do ano passado o IBOPE visitou 143 municípios para descobrir a tendência do eleitorado para 2016. Os números revelaram na média o seguinte: vão votar no prefeito atual 22%, em um candidato indicado pelo prefeito 8%, em um candidato de oposição ao atual prefeito 40%, não votarão em ninguém 15% e não respondeu 15 %. Recentemente outros institutos repetiram as entrevistas e as tendências se confirmaram. Se for assim a safra não vai ser muito boa para quem está no poder, as candidaturas que representarem uma oposição autêntica terão vantagens na próxima eleição.

O desembarque do PMDB do governo Federal só confirma o profissionalismo do partido, foi uma bela aplicação
da lógica capitalista. Em resumo: “Enquanto tinha festa e churrasco e espólio para dividir, estava bom, bastou ficarem somente os espetos, resolveram abandonaram o barco”. A especialidade do PMDB é estar governo, como sempre fez! Agora porque lhe convém sai e fica esperando a queda de Dilma para assumirem o governo, e novamente voltarem a ser governo. Se há governo, estou dentro. Bem que minha avó já dizia: “O aliado de ontem será o adversário de amanhã”.
Junto e misturado
A partir de primeiro de abril acabam-se as especulações e cada pré-candidato a majoritária começará fazer a pré-campanha buscando apoio e convidando parceiros para compor a vaga de vice. Nos boatos políticos em Fraiburgo falam que o Edi (PSDB) está garimpando um vice do PSD apoiado nas entrelinhas pelo DEM. Falam que Juliano (PP) tem uma preferência pelo Josiel (PSC) como vice, quando perguntado porque diz: não é uma questão de quantidade de voto, mas sim de governabilidade, Josiel representa o equilíbrio que eu preciso se eleito for. No PMDB a tônica ainda é manter Nelmar na cabeça da sigla e a chapa pura no coração, mas vice ainda está indefinido. Nestas altura tudo pode acontecer inclusive nada.

Na 8ª Sessão Ordinária na câmara municipal de Fraiburgo ocorrida em 28/03/2016, foi derrubado o veto do
Prefeito por 8 votos contra 2 no PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 01/2016, que “DISPÕE SOBRE O VETO TOTAL DO PREFEITO MUNICIPAL AO PROJETO DE LEI Nº 2461/2016”. Como o veto foi rejeitado, permaneceu a redação do projeto na forma aprovada pelos vereadores. O Senhor Prefeito terá um prazo de 48 horas para a promulgação, caso não o faça no prazo estipulado pela lei orgânica, o Presidente da câmara terá também o prazo de 48 horas para promulgar. Na prática, os vereadores devolveram ao cidadão o direito de escolher com qual funerária quer que seu ente querido seja sepultado. Esta atitude agradou a população, e observe que tiveram dois vereadores da base governista, Bazuca e Chiquinho (PPS) que votaram a favor do veto, que demonstra maturidade política, trabalham e votam com o povo.