14/09/2011

PUBLICADO O DIARIO DE FRAIBURGO EM 14/09/2011 EDª Nº97

Nelmar para Deputado

Fontes próximas ao prefeito Nelmar Pinz (PMDB) informaram, que ele após este mandato, poderá constar na lista de pré-candidatos do seu partido.  Disseram que ele pretende candidatar-se a uma vaga no Legislativo Estadual.  Se esta informação for verdadeira, poderá explicar antecipadamente a preferência do chefe do executivo pelo seu sucessor.  Se o escolhido pelo diretório for Gabriel Fantin, este  não esconde sua preferência estadual declarada ao Deputado Romildo Titon (PMDB) e provavelmente teria dificuldades de apoiar Nelmar.  Já o atual vice-prefeito Edilberto Ferreira (PMDB) que recebeu até agora a maior votação individual para Deputado Estadual na cidade de Fraiburgo, não teria problemas em apoiar o então prefeito nesta empreitada. Com esse quadro não fica muito difícil de concluir que “Beto” pode acrescentar mais no projeto político futuro de Nelmar, caso essas informações se confirmem.

Aprender com a derrota
Quando estamos no topo, dificilmente aprendemos alguma coisa.  A tranqüilidade de estar no comando nos cega, a falta de concorrência impede nosso crescimento. Ontem fui jogar futsal representando o nosso bairro São Sebastião na competição denominada Interbairros, fomos vencidos pela segunda vez, mas uma voz do filósofo “Zé Careca” grande incentivador do esporte local, nos disse: “lembrando um professor que eu tive que dizia sempre se aprende mais na derrota do que com as vitórias” ele exclamou, eu estou numa fase intensa onde estou aprendendo demais! Isso serve para muitas analises sociais, quem não teve um político que era “gente boa”, falava a língua do povão, que aprendia escutando as dores do povo e hoje no poder, ficou surdo e desaprendeu, e está na contra mão da história? Filosofias a parte, será que vai ter que seguir nosso exemplo esportivo e voltar a aprender com a derrota?

Sete de setembro serve pra que?
Esta data no passado era uma data patriótica, onde nos venderam uma imagem de que fomos libertados do grande mal. Mas a que mal se referiam? Será, quando aquele cavalheiro do quadro com a espada levantada gritou “independência ou morte” ele resolveu todos os problemas sociais da futura nação brasileira? Nunca seremos livres enquanto continuar - mos analfabetos, famintos, desabrigados e subjugados por uma minoria que domina nossos pensamentos. Os desfiles programados servem na verdade para o poder institucional mostrar a sua força, os seus projetos é quase uma apologia a “eu mesmo”.  Pena que a chuva tenha estragado na maioria dos municípios o brilho desse teatro ao ar livre e atrapalhou o termino das obras que poderiam ser inauguradas ou anunciadas no palanque oficial.  Creiam desfilar ou assistir um desfile não muda a minha vida, mas a deles isso já não tenho certeza. Faça um exercício patriótico, reflita sobre: a quem interessa a existência do desfile de sete de setembro no Brasil?

Posso dar o remédio, não a saúde
Em nosso país muitos querem a vida fácil, por isso passam a culpar sempre alguém quando seus projetos não dão certo. Na idade média culpavam “Deus”,pois tudo provinha dele inclusive o mal, as pragas sob forma de castigo, a má sorte as doenças, a morte, e com ele a promessa de uma vida boa, na outra vida no paraíso, mas sempre sob a ameaça do inferno.  Agora na atualidade deixaram Deus de lado, e o substituíram pelo estado.  Muitos acham que se desbarrancar um morro a culpa é do presidente, do governador ou do prefeito. O estado não pode dar a saúde, ou evitar que você tenha uma doença, pode dar a consulta, ou o remédio, prometem a vida boa pra você depois que se elegerem, sempre com a ameaça de que se for o outro isso não vai ocorrer.  O que eu quero dizer com isso, que tudo por mais divino que pareça ele esbarra em certos limites. Se nos eleitores tivéssemos olhos de raios-X não erraríamos tanto, portanto faríamos boas escolhas. Quem precisa aperfeiçoar o mecanismo de escolha, somos nós o povo, para entendermos como funciona está maquina que dá “vida boa para a minoria”.

Aprendendo cada vez mais
Toda cidade tem aquele "personagem" que vive o dia a dia e pelo fato de viverem para a cidade, se identificarem com a cidade.  Exercitam sua arte, e através de sua conversa, de seus comentários ajudam a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna se um destaque.  O personagem pitoresco de hoje é o incentivador do esporte fraiburguense, o colorado “Zé Careca”, que com seu carisma e sua escolinha de futebol, seus patrocínios esportivos, se tornou conhecido e respeitado pelos amantes do esporte.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz e conserva a história do esporte da nossa cidade, que com passar dos anos fica cada vez mais esquecidas. E é claro espero que você pare de aprender com as derrotas, pois já é um vencedor.