14/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EN 14/09/2011 NA EDª Nº 99

Onde está a luz?
Ouvi falar nesta semana de que a educação municipal de Fraiburgo está na frente de outros municípios a “ano luz”.  Porem é discurso um tanto insólito. Não sei quem eles estão querendo enganar? Ainda existem escolas municipais sem biblioteca, sem refeitório, sem PPP, sem grêmio estudantil, sem laboratório para pesquisa, sem estrutura que garanta a acessibilidade, sem ginásio de esportes, sem planejamento, pouco democrático.  Lanço um desafio: passem uma semana numa escola municipal, acompanhando o cotidiano dela e sentirão o verdadeiro sentido da expressão: “Não preste atenção no que eles dizem, mas sim no que eles fazem”.
O pior cego é aquele que não quer ver
A calçada da Rua Arnoldo Frai continua sendo construída, pude notar que não foi corrigido o problema de sinalização que impedirá que portadores de deficiências visuais tenham problemas ao se locomoverem.  O trilho de saliência no chão que deveria servir de guia para as bengalas de cegos estão interrompidos por objetos ou estão tão próximos dos postes, os cegos vão bater contra eles a todo instante, principalmente se forem canhotos.  Já no lado direito de quem segue no sentido centro ao lago, os cegos vão bater inclusive dentro de um orelhão.  Peço aos senhores administradores que observem novamente este detalhe e façam a correção. Continuo lembrando que o pior cego é aquele que não quer ver.
Novas vagas na câmara
Tem sido uma situação muito comentada nos últimos dias. A ponto de alguns segmentos da sociedade civil, sete segmentos, solicitarem a revogação da lei que autorizou o aumento do numero de vagas na câmara. O que me causa espanto é o argumento de que isto aumentaria a despesa da entidade, sendo que as câmaras só podem receber um repasse no máximo de 6% arrecadação independente do número de vereadores existente, se não usarem este valor devem devolver ao executivo a sobra, que nem sempre deixa claro onde usa o valor devolvido.  Ora se não usar aqui, vai ser usado lá, sendo que de qualquer forma se torna um dinheiro público a ser gasto. Não se questiona a produtividade destes eleitos, a curta jornada de trabalho ou mesmo o valor de seus salários, apenas a sua quantidade.  Sem contar que na relação de pedintes não consta, sindicatos de classe, associações de bairro, Movimentos Religiosos, e mesmo um plebiscito popular que determinaria um universo bem maior de consultados. 
Diretores da radio vão á Brasília
Na última conversa com a Presidente da Associação Comunitária Fraiburgo, Liliane Carati que dirige a Rádio Comunitária, situada no São Miguel, fui informado que houve a necessidade parar a transmissão da rádio pela segunda vez, por uma semana, e continuar apenas pela net, para cumprir uma determinação legal de adequação de documento. Neste período Liliane e Marcelo Saldanha irão à Brasília e serão recepcionados por dois Deputados Federais do PT que estão na assessoria e auxiliarão no complemento dos documentos junto ao ministério das comunicações.  Continuo reafirmando, que a democratização da informação é um direito do povo, e ela passa pela abertura de novos veículos de comunicação, o povo do bairro São Miguel merece ter uma rádio, Sucesso.
O grande Vendedor
Toda cidade tem aquele "personagem" que vive o dia a dia e pelo fato de viverem para a cidade, se identificarem com a cidade.  Exercitam sua arte, e através de sua conversa, de seus comentários ajudam a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna se um destaque.  O personagem pitoresco de hoje é o grande vendedor da loja Rio Verde materiais de construção, o Adenício, um autêntico “barriga verde”, mas que com seu carisma e bom atendimento se tornou conhecido e respeitado pelos amigos da cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é. Não se esqueça de me convidar para comer o “pirãozinho de peixe no dia do teu aniversário”.