16/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 16/09/2011

Vou perguntar para o Astro?
Se tivéssemos um Herculano Quintanilha (novela o ASTRO) aqui em Fraiburgo, eu iria perguntar para ele o seguinte: Os vereadores Paulo Santos e Juliano irão mesmo para o Partido Progressista? O Partido PP fica na base do governo local nessa eleição? Vamos ter quatro, três ou somente dois candidatos a prefeito em 2012?  A prefeitura vai manter as taxas de limpeza de ruas da máquina de varrer depois que sair a decisão da justiça em segunda instancia? O G-5 vai funcionar de forma transparente em nossa cidade, com endereço certo, com esclarecimento de função, no ano de 2012?  Comunicar com transparência é uma das obrigações de uma administração publica, mas em certos casos o povo ainda tem que recorrer aos adivinhos.
Seguro desemprego
O Governo criou novas regras para o seguro desemprego.  Este foi criado para ajudar quem precisa encontrar novo emprego e tem dificuldade.  E não pra quem não quer trabalhar e só quer receber.  Mas o “jeitinho brasileiro” acabou por profissionalizar a desocupação.  Agora para corrigir esta distorção o governo introduziu regras, como: ao solicitar o seguro, o trabalhador deve se candidatar a três vagas de emprego, que deve ser compatível com suas habilidades e ter salário igual ou superior ao que recebia antes. No caso do segurado recusar mais de três  proposta de emprego sem uma boa justificativa, como: estar estudando, ser muito longe de sua residência, perde o direito de receber o beneficio.

Qualidade de vida
Fraiburgo possuem todos os ingredientes para prover uma boa qualidade de vida a seus moradores. Tem clima agradável, altitude moderada, uma boa quantidade de massa verde. Uma densidade populacional baixa, não possui engarrafamentos, o deslocamento até nos postos de trabalhado é curto, e mantém aquele ar de cidade do interior. Tem um povo mestiço o que antropologicamente contribuiu para a convivência com o diferente e facilita a introdução de novas idéias.  Estamos sempre reclamando, e vendo o lado “escuro da força”, mas creiam, essas qualidades citadas são o “sonho de consumo” de muitos moradores de grandes cidades, são valores que possuímos e não quantificamos.  Precisamos amar nossa cidade.

Ivo Antonio Campagnaro
Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajudou a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito tornou-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é Agricultor, falecido em 17/06/2011, Ivo Antonio Campagnaro, um autêntico sindicalista, que com seu carisma e bom atendimento na sua feira móvel, se tornou conhecido e respeitado pelos amigos da cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que fez a nossa cidade como ela é. Um grande abraço meu amigo, esteja onde você estiver.

Combustível caro
No Brasil pagamos muito caro pelo litro de combustível.  Tanto que em países com economia menor, como a Venezuela, segundo documentários de TV você consegue encher um tanque de carro com o equivalente a R$ 5,00.  Mas o que me chama a atenção é que nós recebemos uma notícia desta sem o menor questionamento. Sem formular nenhuma pergunta, nem mesmo o obvio por quê?  Nas mídias várias “desculpas” são irradiadas, a exemplo do álcool, falam em quebra de safra, da destinação da cana para a produção do açúcar com preço mais atrativo no mercado internacional e na prática acaba importando 1,5 bilhões de litros de álcool por mês, processo que acaba encarecendo o litro do combustível para o consumidor brasileiro. Parece que a única arma que temos é o “questionamento” e a mudança de atitude, por que se troca governo e as velhas práticas continuam a mesma.

Cinco ministros em nove meses
A rotatividade de Ministros em Brasília é uma coisa impressionante.  No Governo Dilma.  Já são seis trocas em nove meses, o que mostra que quando um partido é o dono do cargo o desempenho do ocupante fica bem abaixo do esperado. As nomeações acabam sendo feito pela posição que o político ocupa no partido, e não pelas suas habilidades.  Além do mais a pratica é substituir, já que o partido não perde o cargo, não precisa ter alguém à altura do cargo, se não der certo substitui por outro do mesmo partido.  Assim o povo tem sempre um serviço publico de qualidade inferior.  E o preocupante é aceitar isso como natural.  Até quando?