VAMOS DESLIGAR OS APARELHOS
A caixa d'agua quando transborda não é por causa da última gota, mas sim por todas as gotas que se acumularam nos 51 anos. A dobradiça quando quebra é por todas as vezes que a porta foi aberta. Devemos questionar a qualidade de serviços que eram prestados e porque a conta ficou tão descontrolada? As falácias querem responsabilizar alguém (que nem assumiu o poder ainda). Aquele hospital é de uma "ordem privada", se for assim teremos de salvar todas as empresas privadas de Fraiburgo em situação de risco. Mas lembre-se "se a culpa é minha eu a coloco em quem eu quiser". Devolvam esta instituição para o povo, que ele encontrá uma saída viável como sempre fez no passado.
AGORA TEM POLÍTICO QUE PASSOU OITO ANOS VENDO AS DÍVIDAS SE ACUMULAREM DIZENDO QUE VAI RESOLVER OS PROBLEMAS DO HOSPITAL, SUGIRO PARA ELE QUE SE APRESSE, SEU MANDATO AINDA TEM 13 DIAS PARA ENCERRAR, SE QUEM NÃO ASSUMIU PODE, TREZE DIAS É TEMPO SUFICIENTE.
MANIFESTAR A DOR FOI LEGITMO
Ficou bem claro no semblante das pessoas que tanto os visitantes da inauguração do centro de eventos (Coisão)
como os políticos presentes que ninguém
estava confortável com a triste situação do hospital Divino Salvador –
Fraiburgo, que pode levar ao seu
fechamento. Quero registrar que a
reclamação dos manifestantes populares (Pedindo providências) é legítima embora
não fique claro para qual conta deve ir este prejuízo. Foi pacifica a manifestação, pequena
comparado com o problema, mas no final acabou chamando a atenção do governador
Colombo.
SALVAR
O HOSPITAL
O tom da conversa gira em torno
da salvação do hospital, mas muitos ainda não identificaram de “quem devemos
salvá-lo?”. Todos, imprensa, lideres
populares, contribuintes, políticos e médicos, queremos a mesma coisa: Ter um
hospital sadio, com alta, gozando de plena saúde administrativa e
financeira. Mas o que nenhuma dessas
classes citadas quer é ficar com a conta (Divida acumulada), foi sem dúvida uma
gestão desastrosa e equivocada, uma herança pesada que não haja alguém que
queira herdar. Parece que aproveitaram o
momento político e a característica mais humanista do novo administrador para
tentar sensibilizá-lo e quem sabe em um ato heróico conseguir uma sobrevida.
HOSPITAL
E O GOVERNADOR
A boa intenção só não basta, mas
ouvi o governador afirmar que sua equipe fará contato com o hospital, dando a
entender que tem interesse em ajudar a desatolar uma entidade com 51 anos de
existência. Os Raios-X da entidade já foram
executados, ela esteve por muito tempo na UTI respirando por aparelhos, agora
os responsáveis avisaram que vão desligar os aparelhos, e que a sua sobrevida
depende dos esforços da comunidade (caridade).
MUNICIPIO
X ESTADO
É inconcebível simplesmente parar,
fechar, e entregar ao ostracismo um patrimônio tão importante como essa casa de saúde. Devolver ela a origem pode ser uma saída
confortável para quem administra hoje, mas é injusto com os históricos que
investiram suas vidas para criarem esta entidade. Municipalizar ou estadualizar parece o
caminho mais reto, embora isso prejudique a classe que já contribuí muito com
os impostos. A comunidade nos últimos
anos pouco foi chamada para encontrar a solução, e se comparecer vai receber
uma conta pela qual já pagou durante anos.
Não podemos salvar o hospital sem modificar drasticamente o modelo que
se tem, senão repetiremos a história e em dez anos estaremos rediscutindo a
mesma questão.