17/12/2012

VAMOS DESLIGAR OS APARELHOS 




A caixa d'agua quando transborda não é por causa da última gota, mas sim por todas as gotas que se acumularam nos 51 anos. A dobradiça quando quebra é por todas as vezes que a porta foi aberta. Devemos questionar a qualidade de serviços que eram prestados e  porque a conta ficou tão descontrolada? As falácias querem responsabilizar alguém (que nem assumiu o poder ainda). Aquele hospital é de uma "ordem privada", se for assim teremos de salvar todas as empresas privadas de Fraiburgo em situação de risco. Mas lembre-se "se a culpa é minha eu a coloco em quem eu quiser". Devolvam esta instituição para o povo, que ele encontrá uma saída viável como sempre fez no passado.

AGORA TEM POLÍTICO QUE PASSOU OITO ANOS VENDO AS DÍVIDAS SE ACUMULAREM  DIZENDO QUE VAI RESOLVER OS PROBLEMAS DO HOSPITAL, SUGIRO PARA ELE QUE SE APRESSE, SEU MANDATO  AINDA TEM 13 DIAS PARA ENCERRAR, SE QUEM NÃO ASSUMIU PODE, TREZE DIAS É TEMPO SUFICIENTE.
 
 
MANIFESTAR A DOR FOI LEGITMO

Ficou bem claro no semblante  das pessoas que tanto os visitantes  da inauguração do centro de eventos (Coisão) como os políticos presentes  que ninguém estava confortável com a triste situação do hospital Divino Salvador – Fraiburgo,  que pode levar ao seu fechamento.   Quero registrar que a reclamação dos manifestantes populares (Pedindo providências) é legítima embora não fique claro para qual conta deve ir este prejuízo.  Foi pacifica a manifestação, pequena comparado com o problema, mas no final acabou chamando a atenção do governador Colombo.
 
 

SALVAR O HOSPITAL

O tom da conversa gira em torno da salvação do hospital, mas muitos ainda não identificaram de “quem devemos salvá-lo?”.  Todos, imprensa, lideres populares, contribuintes, políticos e médicos, queremos a mesma coisa: Ter um hospital sadio, com alta, gozando de plena saúde administrativa e financeira.  Mas o que nenhuma dessas classes citadas quer é ficar com a conta (Divida acumulada), foi sem dúvida uma gestão desastrosa e equivocada, uma herança pesada que não haja alguém que queira herdar.  Parece que aproveitaram o momento político e a característica mais humanista do novo administrador para tentar sensibilizá-lo e quem sabe em um ato heróico conseguir uma sobrevida.

HOSPITAL E O GOVERNADOR

A boa intenção só não basta, mas ouvi o governador afirmar que sua equipe fará contato com o hospital, dando a entender que tem interesse em ajudar a desatolar uma entidade com 51 anos de existência.  Os Raios-X da entidade já foram executados, ela esteve por muito tempo na UTI respirando por aparelhos, agora os responsáveis avisaram que vão desligar os aparelhos, e que a sua sobrevida depende dos esforços da comunidade (caridade).

MUNICIPIO X ESTADO

É inconcebível simplesmente parar, fechar, e entregar ao ostracismo um patrimônio tão importante  como essa casa de saúde.  Devolver ela a origem pode ser uma saída confortável para quem administra hoje, mas é injusto com os históricos que investiram suas vidas para criarem esta entidade.  Municipalizar ou estadualizar parece o caminho mais reto, embora isso prejudique a classe que já contribuí muito com os impostos.  A comunidade nos últimos anos pouco foi chamada para encontrar a solução, e se comparecer vai receber uma conta pela qual já pagou durante anos.  Não podemos salvar o hospital sem modificar drasticamente o modelo que se tem, senão repetiremos a história e em dez anos estaremos rediscutindo a mesma questão.