Há um ano
escrevi e publiquei esta nota em meu blog de opinião. Por considera-la ainda atual resolvi
requenta-la e republicar: “Fiquei muito surpreso com a dinâmica do nosso meio
político municipal. O atual governo de
Fraiburgo apenas completou um ano e seis meses e nos bastidores já ecoam seis
nomes, que nunca militaram no meio partidário e agora desejam se tornarem políticos (a
maioria faz parte do "fogo amigo"). Esses novos pretendentes dizem que estão fazendo
projetos para se tornarem PREFEITOS da cidade, na próxima eleição. Sim eu entendo que todo cidadão tem o direito
(e quem sabe o dever) de querer um dia administrar seu município. É claro que
muitas variáveis terão que ser equacionadas para que esses desejos se tornem
viáveis (Disputa no Partido). Porem
considero muito “cedo” que nomes de interessados estejam já sendo citados em
rodas de conversas políticas, como se os antigos “caciques” dos partidos
tradicionais já tivessem aposentados.
Este ano, além da Copa do Mundo, estamos ainda perto de uma eleição para
a presidência, senado, e câmaras federal e estadual, o que em tese deveria
deslocar o foco para fora do contexto municipal, o que me dá a impressão que
estamos caminhando no sentido inverso da causa.
A única coisa que resta fazer é parafrasear James Freeman Clarke
escrevendo:
“Um político pensa na próxima eleição; um
estadista, na próxima geração”.
Significado de "Fogo Amigo": Ataque feito por
amigos, colegas ou aliados. Expressão utilizada em guerras quando algum ataque
ou bombardeio atinge as próprias tropas ou as tropas aliadas, normalmente por
erro de cálculo ou de interpretação. Diz-se, também, de atitudes de traição.