Foto no portal de entrada de Fraiburgo SC ( Foto: Jerusa Moreira) |
Eu entendo que a greve é apenas uma
suspensão coletiva da prestação de serviços ao empregador por tempo parcial ou
total, com o objetivo de exercer a defesa e/ou conquista de interesses
coletivos dos trabalhadores. Ela deve
sempre ser realizada de maneira temporária e pacífica, combinada na maioria das
vezes entre os operários com as associações e os sindicatos específicos dos
trabalhadores para reivindicar a defesa dos seus interesses. No meu ponto de vista, a luta dos
transportadores que acontece nesta semana é legitima e tem o objetivo primeiro de
parar com os aumentos abusivos dos combustíveis e com o achatamento dos lucros
obtidos com a atividade. O que deve ser
observado com mais atenção e ser refletido profundamente é: a quem interessa de forma indireta
este “caos artificial” e quem vai “lucrar com a paralisação”? Provavelmente no final
haverá um custo social enorme e o governo não vai querer colocar conta
dele. Eu sei que para se fazer omelete é
preciso quebrar os ovos, por isso sou favorável ao movimento, minha maior preocupação
é que a classe política possa usar esta paralisação como desculpa para
justificar depois a manipulação de três ingredientes indispensáveis para estabilização
das nossas vidas: inflação, desemprego e desabastecimento, vai com certeza culpar os
transportadores, e mandar a conta para os contribuintes ( Povo).
Finalizando, faço minha as palavras de Lucas Afonso
que disse: “Se vocês ainda pensam que greve, protesto, paralisação, ocupação é brincadeira:
Cuidado pra não ser rato que aplaude a ratoeira”.
Opinião publicada no Jornal A Coluna de 25/05/2018 nº 857
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