24/06/2013

FRAIBURGO PROMOVEU PASSEATA PACIFICA NO DOMINGO

Um número razoável de pessoas tomaram as principais ruas de Fraiburgo na manhã deste domingo, (23). A movimentação começou tímida, mas aos poucos ganhou o reforço de pessoas de todas as idades e todas as classes, estudantes e professores, profissionais liberais, acadêmicos, entre tantos que demonstravam em cartazes algum motivo para protestar. Alguns dos manifestantes estavam com os rostos pintados ou usando mascaras e nariz de palhaço. De forma pacifica como registrado nas fotos.  As manifestações que estão ocorrendo por todo o país marcam um momento histórico do Brasil, acrescentando que os jovens que as promovem representam uma geração que busca colocar seus anseios na pauta legislativa, essa geração que sempre teve direito ao voto, nunca passou pela ditadura, nem pela inflação desenfreada, vive na estabilidade econômica e agora foi às ruas para reivindicar mais cuidado da classe política com o povo.  Faço criticou a Câmara dos Deputados por ter adiado a votação da (PEC) 37/2011, que técnicos afirmam que retira poderes de investigação do Ministério Público, no meu entender de forma linear a medida poderá aumentar a corrupção no país. Penso que neste momento o Congresso Nacional e o governo federal precisam realizar ações concretas para a população e não promover um retrocesso, como fez a Câmara.  Depois não perguntem por que o povo quer invadir o Congresso Nacional. Espero que se tenha do Parlamento, ações concretas. 

Não adianta fazer belos pronunciamentos apenas de solidariedade, como se não eles tivéssemos nada a ver com o que está acontecendo. O problema está no DNA político, tem que votar reforma política de verdade ampliando a participação popular, resolvendo, por exemplo, o problema do financiamento de campanha. Tem que, além disso, ampliar os investimentos na saúde pública e garantir 10% do PIB para educação falta transparência. Lamento a ação violenta de alguns grupos isolados (Civis e militares) nas manifestações e acredito que esta minoria não representa a juventude que esta às ruas. O movimento tem que neutralizar estas minorias que não o representam e, por outro lado, o Estado tem que estar preparado, as polícias tem que estar preparadas para se relacionar com essa nova realidade.