"Não se assuste se o hospital se transformar em um Hotel, Mercado, clube, ou médicos comprarem para transformar em um hospital particular"
(sem convênio com o SUS) Vereador Josiel...
A Primeira reunião ordinária da Câmara
de vereadores foi marcada pelo minuto de silêncio em memória aos mortos na
tragédia de Santa Maria. Os vereadores
aproveitaram esse início de trabalho para agradecer ao apoio recebido durante a campanha eleitoral. Após ser aprovada a ATA da reunião
extraordinária acontecida em janeiro, foi convidado o Vice-prefeito Juliano
Costa para compor a mesa. Lido o expediente, muitas indicações foram
formalizadas e a mesa recebeu a inscrição dos vereadores para palavra livre.
Nesse primeiro dia, foram votadas por formação de chapas as comissões
permanentes da casa de leis que ficaram assim compostas: Legislação e redação
final: Oracir F de Deus (PP), José França (PPS), Gabriel Fantin (PMDB),
Finanças e orçamento: Valcir Rezzadori (PSD), Cláudio Padilha (PP), José Cechi
(PMDB), Serviços Públicos: Rodrigo de Lara (PSD), Francisco Maciel (PPS) e
Josiel Silva (PSC), que foram aprovadas por 11 votos, após este processo, haverá a
definição da presidência das comissões que é de responsabilidade da própria comissão. Cada
presidente de partido indicou seu líder ficando assim distribuído: PP Oracir
Ferreira de Deus, PPS Francisco Maciel,
PSD Rodrigo de Lara, PMDB Gabriel
Fantin, e Valcir Rezzadori como Lider do governo.
Gerson de Matia foi o primeiro a usar a
tribuna na palavra livre: “quero convidar todos os vereadores a fazer um trabalho
em prol de Fraiburgo, teremos divergências, mas sempre zelaremos pelo respeito,
eu resolvi ir para o sacrifício e ficar fora das composições das comissões”,
sinalizando que jogará mais para o grupo e não só para si. Oracir Ferreira foi o segundo: “pontuou suas
dificuldades na campanha e seu dissabor com falácias, seu cansaço. Pediu
respeito politico e disse estar preparado já que chega para o 4º mandato
integral, propôs melhorar o quadro de "confiança" e diminuir o desgaste pelo qual passa a classe
politica fazendo o que deve ser feito”. Josiel
Silva: Na terceira fala: “estou preocupado com a saúde do nosso município, pois
as medidas provisórias adotadas está há menos de um mês de encerrarem”. Relatou
em seu discurso que promoveu um “raio-X” da situação do hospital recém-fechado,
e que não descansará enquanto não souber a causa. Classificou de IMORAL a
intenção de ser vendido, alugado ou arrendado um patrimônio que tem muito
dinheiro público investido. Concluiu não
se assuste se o hospital se transformar em um Hotel, Mercado, clube, ou médicos comprarem
para transformar em um hospital particular (sem convênio com o SUS).
O
Vereador Chiquinho do Hospital (PPS) disse que espera, após ter
trabalhado 18 anos nesse hospital poder colaborar para sua reabertura e deixou clara que sua preocupação é grande e
que a sociedade deve ter uma resposta clara e precisa. Valcir Rezzadori (PSD) usando sua
prerrogativa de líder do governo disse: “esse problema vem do governo EDI, há
14 anos, e o prefeito Biazzolo está muito preocupado e vai usar toda a máquina
pública para reabertura desta entidade, o que até agora foi feito, foi de forma
temporária, uma assistência paliativa, mas que o governo está atento e não
poupará esforços para inverter a situação.” No final José França (PPS) “solicitou
a casa de leis oficiar todas as entidades organizadas a se engajarem nessa luta,
assim com a força da sociedade conseguiremos manter o que o povo tanto quer, o
hospital de volta”.