Ao chegar a Fraiburgo conversei com um taxista, que geralmente é uma classe que possui uma compreensão muito prática de todos os assuntos, principalmente quando se trata de assuntos da cidade. Comecei a conversa pelos serviços de taxi, a resposta foi curta e precisa “Tá Fraco”, acredito que daqui a três anos ninguém vai andar mais de ônibus nem de taxi, todos terão carros. Não sei se isso é otimismo, “todos terão carros” ou o setor de transporte de pessoas é reflexo do restante da economia. Mas o Fato é o que se paga quinze reais de passagem para vir de uma cidade vizinha como Santa Cecília (
Radio do São Miguel.
Ontem em uma conversa com a Presidente da Associação Comunitária Fraiburgo, Liliane Carati que dirige a Rádio Comunitária, situada no São Miguel, fomos informados de que foi necessário parar a transmissão da rádio, continuar apenas pela net, para cumprir uma determinação legal de adequação de endereço e revisão de freqüência. O prazo determinado é de 15 dias para esse procedimento, mas segundo ela, as divergências já foram efetuadas e a Rádio deve voltar no ar nesta tarde. Continuo reafirmando, a democratização da informação é um direito do povo, e ela passa pela abertura de novos veículos de comunicação, o Bairro São Miguel merece ter uma rádio.
Pensar Grande.
A vocação de uma cidade nunca deve ser ignorada. A de Fraiburgo é se tornar menos agrícola e mais turística. Mas não podemos só cuidar do nosso jardim, pois o turista tem que percorrer um enorme caminho até chegar aqui, e seria muito bom se esse caminho fosse também arrumado. Por exemplo, na rodovia que liga a Br116 a Lebon Régis está com muitos buracos, na que liga Lebon Régis a Fraiburgo é muito mal sinalizada e com problemas de acostamento. Por isso precisamos pensar em grandes ações conjuntas, pensar grande, para trazer em segurança ao nosso turista.
Rua Arnoldo Fray
Segundo conversas de munícipes, a famosa rua Arnoldo Fray tem sido vitima de experiências de vários administradores públicos, que fazem da mesma um laboratório de ensaio e erro. No passado a mesma possuía mão dupla tendo a característica de ser a rua de um comércio forte e passou a mão única, depois foi asfaltada e modelada com zig e zag encurtando os estacionamentos, trazendo uma diminuição no fluxo comercial. Transferindo o interesse dos comerciantes para atual Rua Padre Biaggio Simonetti (Atual rua dos bancos), Depois foi instala no zig zag grandes floreiras, que hoje já saíram de uso. Agora a com esse novo projeto de iluminação, o povo está torcendo que esta obra seja duradoura e que o enfeite da noite justifique o custo da obra e não seja mais um modismo, que logo caia em desuso.
Projeto Karatê-do Futuro
Quando o projeto se consolida e a comunidade reconhece, o passo seguinte é as instituições estabelecerem parcerias. Relembrando a Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô, recebeu no ano passado da Fundação Itaú Social a doação de R$ 47.325.58 para a construção da segunda etapa do Dojô para treinamentos e palestras. A primeira etapa da obra custou a Associação outros R$ 40.000.00, que foram doados pela empresa Trombini, através do fundo social. A obra foi edificada com sucesso, na Avenida Pedro Gianello, em anexo ao prédio do PETI, no bairro São Miguel e vale a pena ser visitada. Reafirmo quando o projeto é sério o progresso é inevitável.
PP de Fraiburgo pode acompanhar Zonta
Em conversa informal com alguns pepistas descontentes, fiquei sabendo que o PP local pode acompanhar as decisões do Ex-Deputado Odacir Zonta que ameaça deixar a sigla, podendo fortalecer o PSD. A sigla em fraiburgo ainda está em fase de implantação. Pepistas de carteirinha alegam que o partido da forma como se encontra perdeu o seu espaço e precisa recuperar urgentemente, uma das formas seria reorganizar-se neste novo partido.Demissões continuam acontecendo
Um dilema que parecia resolvido no passado, assustava muito a população, era o fato de muitos habitantes deixavam a cidade por falta de oportunidade. Uma nova ordem pública havia recuperado auto-estima do povo, agora a luz vermelha acende-se outra vez, tem trabalhador fazendo o acerto com as empresas, com os seus pertences encima dos caminhões de mudança. A maioria indo para o litoral. E o fenômeno retorna e assusta placas de vende-se que antes eram minorias passar a ser estampadas nas fachadas como símbolo de que está indo para não voltar. Nos últimos seis meses as demissões de trabalhadores rurais passam de quatrocentas.