14 dezembro 2016
Pedro Lopes parte para o terceiro desafio
Primeiro Desafio:
https://wcesarmalinoski.blogspot.com.br/2014/06/pedro-lopes-entre-o-sonho-e-o-desafio.html
Segundo desafio
https://wcesarmalinoski.blogspot.com.br/2015/12/pedro-lopes-conclui-projeto-com.html
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
A Diplomação dos eleitos será dia 15 de dezembro na Câmara Municipal em Friburgo
No próximo dia 15 de dezembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará o processo de diplomação dos candidatos eleitos nos municípios da 77ª Zona Eleitoral, que compreende Fraiburgo. O evento foi confirmado pelo Chefe do Cartório Eleitoral. Antes de assumir definitivamente o posto, o candidato vencedor deverá ser diplomado. Na cerimônia que acontecerá nas dependências da Câmara Municipal de Fraiburgo a partir das 13:00 horas, são distribuídas as certificações aos prefeitos eleitos, vices, vereadores e eventuais suplentes. Após a diplomação, o candidato torna-se apto para tomar posse do cargo para o qual foi democraticamente escolhido. Com a diplomação, encerra-se também o período para que sejam ajuizadas ações contra o candidato no âmbito da Justiça Eleitoral. Os membros do Poder Executivo assumem seus cargos no primeiro dia útil de 2017. Em Fraiburgo serão Diplomados, Rodrigo de Lara (PSD), Oracir Ferreira DE Deus (PP), Adelar Ribeiro da Silva (PSDB), Marta Back (PMDB), Carlos Alberto Marques (TITE/PMDB), Marcos Adriano Raldi Palaoro (MARQUINHOS/PMDB), Sargento Altamir(PSD), Antonio Billy (PPS), Gerson Cersão (CERSÃO/PMDB) Ângelo Rodrigues (PEN). E para comandar a casa cinza a Prefeita eleita Claudete Gheller Mathias e Julio Santos vice eleito (PSD/PPS) que irão chefiar o Executivo em substituição a Ivo Biazzolo (PSD).
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
13 dezembro 2016
"Dona Deva" recebe título de cidadã honorária de Fraiburgo
A Câmara
municipal de Fraiburgo, concedeu em sessão no dia 12 de dezembro, através do
projeto de decreto legislativo nº 05/2016, o Título de Cidadã honorária de
Fraiburgo à senhora Devanir Inês Gatti.
O Título foi concedido pelos relevantes serviços prestados pela mesma a
toda sociedade Fraiburguense. DEVANIR
INÊS GATTI, nascida em 04/01/1954, em Videira/SC, filha de Cândido Casagrande e
Adélia Maria Strapazzon Casagrande. Deva, como é carinhosamente chamada por todos,
viveu sua infância e juventude na localidade de Lourdes, em Videira/SC, e
casou-se com Telvi João Gatti, naquela cidade, porém, recém-casados, mudaram-se
para Fraiburgo, adquirindo um lote, onde construíram uma humilde casa, em local
que é sua morada até os dias de hoje. Situada na Rua Chile, nº 240, Bairro
Jardim América.
É mãe de dois filhos,
Adriano nascido em 1976, e Fabiano, nascido em 1980. Seu início de vida em Fraiburgo, não foi nada
fácil, tendo inclusive que trabalhar como servente de pedreiro, mesmo estando
grávida de seu primeiro filho. Nesse tempo, ajudou a construir as casas populares
no Bairro Santo Antônio, além de tantas outras residências, pela empresa CCS,
Companhia de Construção e Serviço. Após
este período atuou como cozinheira, por dois anos, junto ao Hospital Divino
Espírito Santo de Fraiburgo. Com o
passar do tempo, Deva, consegue um emprego na Prefeitura de Fraiburgo,
trabalhando junto ao posto de saúde central, único na época, tendo como colegas
de trabalho e amigas, Sirlei e Marta. Este
trabalho junto ao posto de saúde, perdurou 20 (vinte) anos, sendo que no início
atuou como auxiliar de serviços gerais, e após fazer o curso de auxiliar de
enfermagem, passou a atuar nesta área. Seu
trabalho consistia em efetuar vacinas, onde ficou pelo período de 07 (sete)
anos, bem na coleta do exame “Papa Nicolau” (coleta do exame de câncer). Foi responsável por diversas campanhas de
vacinação nesta época, onde com veículos e estradas precárias, chegava a dormir
dentro de veículos do município, pelo fato de estarem em mau estado de
conservação, ou a pista estar ruim, em períodos de chuva, por exemplo.
Foi nesta mesma época que começou a ajudar as
pessoas, seja fazendo curativos, ou aplicando injeções de medicamentos, para as
pessoas que a procuravam, pois não havia muitos médicos, e condições para as
pessoas carentes, formando até filas em sua residência. Em 25 de dezembro de 1988, sofre um acidente
automobilístico gravíssimo, onde vem a falecer seu marido, e, mesmo com pouca
idade, apenas trinta e quatro anos, nunca mais se uniu a outra pessoa, pensou
apenas em trabalhar e criar seus dois filhos. E, assim, após se recuperar dos
traumas, continuou seu trabalho, sua assistência às pessoas carentes, e seu
trabalho voluntário junto à igreja católica.
Em 1991, começa os trabalhos em campanhas para construção da igreja que
mais tarde se tornaria o pavilhão da comunidade Nossa Senhora de Guadalupe do
Bairro Jardim América, fazendo trabalho gratuito, convocando moradores, amigos,
pois até então o local utilizado para catequese, Missas seria uma edícula
construída nos fundos de seu lote. A
assistência à comunidade do bairro, bem como a do município, a levou a tentar
uma vaga junto à Câmara Municipal, em 1996, porém não logrou êxito nesta etapa.
Mesmo assim, não desanimou, e continuou seus trabalhos filantrópicos. É profícuo membro da Renovação Carismática
Católica, RCC, há 27 (vinte e sete) anos, sendo coordenadora diocesana por dois
mandatos, e coordenadora municipal por 04 (quatro) mandatos. Sua disponibilidade em ajudar as pessoas,
seja no campo físico, ou espiritual, a tornam muito conhecida na cidade, sendo
raras as pessoas que não há conhece, bem como sua residência é frequentava por
diversas pessoas que pedem oração ou aconselhamento. Atua na campanha do agasalho (particular),
auxilia em campanhas de alimentação de carentes, bem como na construção e
reforma de residências de necessitados. Hoje
ainda exerce cargos na Diocese de Caçador e no grupo de oração, como
Coordenadora do Ministério de Cura e Libertação, bem como no acolhimento dos
jovens. É também coordenadora no CPC
(Conselho Pastoral da Comunidade), no bairro Jardim América, exercendo este
cargo há quatro anos, e atua também como Ministra extraordinária da Eucaristia,
Dízimo e da Palavra.
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
Osenir Ribeiro participa de audiência pública de habitação rural
O Presidente do Sitrufrai ( Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Fraiburgo) Osenir Ribeiro, participou de uma assembleia geral na Fetaesc e da audiência pública sobre habitação rural em Santa Catarina, na ocasião comentou: "Não entender porque sempre o agricultor fica sempre em segundo plano, por isto se faz necessário a participação efetiva dos órgãos de representação de classe na política, precisamos ter gente que nos represente". A agricultura sustenta o país.
Cerca de 6 mil famílias de agricultores de todo o estado
foram prejudicadas pela paralisação, causada pela falta de recursos, do
Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) em Santa Catarina. O assunto foi
debatido na quarta-feira (7) na audiência pública realizada pela
Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia, na sede da Federação
dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc), em São
José, na Grande Florianópolis. O PNHR foi lançado em 2009 pelo
governo federal, com o objetivo de possibilitar a construção e reforma de
unidades residenciais na zona rural. Para novas casas, o valor disponível é de
R$ 28,5 mil, e para reformas, de R$ 17,2 mil. O mutuário paga apenas 4% do
valor total em 4 parcelas anuais sem multas ou qualquer correção monetária. O
restante é subsidiado pela União.
Entre 2013 e 2014, foram
construídas 5,6 mil unidades pelo programa, num investimento de R$ 170 milhões.
Se as 6 mil famílias que aguardam a construção ou reforma de suas casas forem
atendidas, serão mais R$ 200 milhões investidos em várias cidades. “É um
dinheiro que não fica no bolso do agricultor. Ele movimenta o comércio de
materiais de construção, movimenta a economia, principalmente nos pequenos
municípios”, comentou o presidente da Fetaesc, José Walter Dresch.
O dirigente destaca que o
principal benefício do programa é a manutenção das famílias no campo,
principalmente dos jovens. “Os filhos dos agricultores, à medida que casam,
precisam construir sua casa. E esse programa possibilita isso. É algo de grande
alcance social, principalmente em Santa Catarina, onde predomina a agricultura
familiar”, explicou.
A déficit habitacional no meio
rural é estimado em 39 mil residências. A demanda ocorre em todo o estado, mas
é maior no Oeste e na Serra. Joel de Moura, coordenador de Habitação na Região
Oeste, lembra que muitas famílias já tiveram gastos diversos na preparação dos
projetos de suas obras. “O Ministério das Cidades autorizou a construção e
reforma dessas casas. Houve gastos, todo um preparo, mas agora não tem
dinheiro”, disse.
Demora
Agricultores de toda o estado
participaram da audiência. Flávio Christ, que é de Romelândia, no Oeste, entrou
com o pedido para a construção de uma casa de alvenaria há mais de um ano.
Atualmente, ele mora com a mãe numa casa antiga de madeira. “Eu preciso dessa
casa até para permanecer na agricultura”, diz Flávio, que planta milho e cria
gado leiteiro na propriedade. “Não dá para fazer uma casa sem essa ajuda,
porque se exigem muitas garantias, que a gente não tem.”
Neivandro Braun, de Guaraciaba,
no Extremo Oeste, espera pela casa há mais tempo: três anos. Ele e a família
também precisam de uma casa nova. “Sem o financiamento desse programa, fica
difícil fazer uma casa”, comentou.
Providências
A audiência foi solicitada pelos
deputados Mauro de Nadal (PMDB) e Cesar Valduga (PCdoB). Nadal afirmou que o
objetivo é ir até Brasília e solicitar a retomada do programa habitacional
junto ao Ministério das Cidades. “Todos sinalizam que o projeto precisa ser
retomado, porque ele se mostrou viável e atingiu o objetivo de melhorar a
qualidade de vida ao pequeno produtor rural”, disse. Cesar Valduga criticou a
paralisação do programa e chamou a atenção para a preocupação das famílias que
aguardam por suas casas. “O agricultor não pode pagar essa conta. Essa mão
pesada não pode vir nos ombros dos nossos agricultores”, disse. O presidente da Comissão de
Agricultura da Alesc, deputado Natalino Lázare (PR), disse que o programa dever
ser retomado e ampliado. “É algo tão importante para a fixação do homem no
campo e para a autoestima do produtor. E todos precisamos que ele fique no
campo para produzir os alimentos que todos necessitamos.”
Fonte: Marcelo Espinoza Agência AL
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
12 dezembro 2016
Fim do governo Ivo Biazzolo. 4 anos depois...
Por Marcel Rodrigo de Lemos
Hasta la
vista, é uma frase mundialmente famosa e associada ao ator Arnold
Schwarzenegger, a qual foi dita por ele, no filme: O Exterminador do Futuro 2
(1.991). No contesto da película hollywoodiano, ela (a frase) exprimiu um
sentimento de: "estas são as últimas palavras." Então, findados 4
anos do seu governo, esta pode ser a primeira e última vez de Ivo Biazzolo no
comando do executivo municipal, assim, Le.Sete faz uma análise comparativa
sobre o que se prometeu na campanha e suas ações na prática.
O ano era 2012
e a cidade estava em um clima de insatisfação, insegurança e pressão, por
sinal, muita pressão por parte da prefeitura. Era o final de 8 nebulosos anos
de perseguições e forte austeridade fiscal, após 2 mandatos do ex prefeito
Nelmar Pinz (PMDB), onde o crescimento econômico travou (perdemos muitas
empresas) e que desembocavam no descontentamento de boa parte da cidade. Tudo
caminhava para a mudança.
Assim, este
era o clima para a eleição naquela época. De um lado, estava o vértice das
esperanças, depositado na voz de Ivo Biazzolo (PSD), ex vice do Pinz no
primeiro mandato, considerado (pelas declarações) desafeto daquele e que vinha
de uma derrota para o próprio Pinz. Então, Ivo havia conseguido coligar 6
partidos em prol de um slogan sugestivo: “Pelo futuro do povo de Fraiburgo”, o
que levava multidões em seus comícios.
Com um
candidato a vice, escolhido a dedo, – Juliano Costa (PP) – um então jovem
vereador (o mais votado), nos palanques dizia-se de peito estufado: “estes
ninguém separa”, Ivo encarou Beto Ferreira, do PMDB. Beto era o atual vice do
Pinz, na época, mas que, nem mesmo este o apoiou. Ao final, Biazzolo e seus
12.377 (59.35%) votos venceu o candidato da situação, que obteve 8.479 (40.65%)
apoiadores. Quanto a isto, a título de curiosidade, agora em 2016, o ex
prefeito Pinz e seus 6.888, fez bem menos votos do que seu próprio vice e
desafeto também, lá em 2012. O que
marcaria aquela eleição? ela foi o estopim para uma briga interna no PMDB onde
não se sabia nem quem era o vice na chapa do 15.
A dupla
vencedora, feliz da vida pela conquista
Em campanha,
Ivo Biazzolo (PSD) afirmava que vinha para trabalhar somente 4 anos e bateu em
5 teclas, para o quadriênio 2013/16: * voltar a unir a cidade, * valorizar o
colono, * diminuir a austeridade fiscal, * trabalhar pela geração de empregos e
* lutar por uma saúde e educação dignas! Vencida a eleição e após 4 anos, o
futuro prometido "veio vindo, veio vindo" e enfim chegou. ( Foto: Wilson C. Malinoski)
O primeiro perrengue
Em 01/01/13
Ivo Biazzolo e Juliano assumiam a prefeitura, para juntos mostrarem trabalho. O
primeiro grande perrengue do prefeito foi: como acomodar os pretendentes a um
emprego, já que a coligação era grande? Ao final, entrou e permaneceu
trabalhando, quem mereceu. Todavia, a boca pequena, o pecado teria sido o
desprezo por muitos aliados, deixados de fora e diante disso, não se escapou
dos críticos que, alardearam por aí, o acusando de excessos, mantendo boa parte
da turma do seu antecessor. Isso pegou mal, já que o combinado com o eleitor
era a mudança.
A briga com o
vice
Sem o auxílio
de lupa, nos bastidores da campanha, já se sentia que a união que colocou
PSD/PP no poder, havia sido construída de cristal. Dito e feito, praticamente
um mês depois de eleita, a dupla, se separou sob um intenso tiroteio de
acusações. Era o fim daquilo que ninguém separava e o vice nunca mais pisou na
prefeitura (para trabalhar), até seu gabinete foi reutilizado.
Relação com a
Câmara Municipal
Vereador é
eleito para exercer a vereança, dizia Ivo. Foi assim, curto e grosso, que o
prefeito deu um jeito naqueles que tinham a esperança de deixar a câmara, cujo
salário é menor (mas nada que umas diárias de viagem garantam o pão), para
trabalhar como secretário. Para muitos, esta foi uma atitude sensacional,
porém, teve seu custo, uma briga com o legislativo durante os 4 anos
subsequentes, com direito a uma oposição ferrenha e também, com criticas nos
subterrâneos da câmara, muitas vezes, vindas dos próprios aliados que sonhavam
com uma secretaria.
Trabalhar e
não fazer política
Essa frase
também marcou este mandato, tanto que o prefeito nem quis concorrer a
reeleição, talvez já saberia do reflexo disto. Sempre reclamando da falta de
dinheiro, das dívidas dos antecessores e da queda na arrecadação, isto
justificaria algumas de suas falhas. Ao contrário de Nelmar Pinz, que pegou um
tempo de vacas gordas, Ivo encarou o governo Dilma, onde a crise teve maior
ênfase. Assim, sua estratégia foi manter, sem muita volúpia, a infraestrutura,
priorizando o hospital. Sempre demonstrando dificuldade para cumprir os limites
legais, honrar salários e fornecedores, o prefeito exonerou muitas pessoas.
Isto teria azedado algumas relações, todavia, boa parte deste pessoal, Ivo
pegou de volta. Na prática, a reclamação geral era de que muitas pessoas que o
procuravam, davam com a cara na porta ou eram direcionadas para os seus
assessores. Na cadeira de prefeito, Ivo não foi muito de atender, pessoalmente,
a todos, aliás, sua personalidade demonstra ser introspectiva. ( Prefeito trabalhando no gabinete - Foto: blog do dia)
Os escândalos
Neste aspecto,
o prefeito foi rígido. No primeiro ano de mandato, surge o primeiro escândalo,
Ivo demite seu secretário de saúde, Jonas Tadeu Cardoso (PP), motivado por
denúncias. Posteriormente, e aí sim a gota d`água para se escancarar a briga
com o vice, exonerou também sua primeira secretária de educação, professora
Elionete Francescato (PP). Neste instante, o PP se retira da base entregando
todos os cargos do governo (menos o de vice prefeito), tornando-se oposição.
Aos seus assessores, ele reclamava muito da forma de atuação desta. ( Foto: blog do dia )
Outro
escândalo foi o caso do seu amigo particular, escolhido para comandar a
Sanefrai, Eloi Regalin. Destarte, Eloi foi notícia nas páginas policiais dos principais
jornais catarinenses ao figurar em uma delação premiada que originou uma mega
denúncia. Hoje, ele é réu em uma ação na justiça, sobre um esquema milionário
de corrupção, denominado, “Operação Patrola” que estarreceu a região. O amigo
do Ivo foi acusado de ter recebido uma propina no valor de R$ 25.000,00.
Outrossim, Eloi Regalin já havia deixado a administração para atuar na campanha
da prefeita eleita, quando a bomba estourou.
O futuro
chegou
Fraiburgo, em
números, traduz o que somos e o que representamos, sendo que, não evoluiu
conforme as necessidades e as expectativas.
População
O último censo
nos mostra que em número de habitantes, em 2010, éramos 34.553 pessoas sendo
que o prognóstico para 2015 é de aproximadamente 36.000. Neste sentido,
cresceu-se, todavia, bem menos que a média catarinense e a cidade segue sendo
um pouco maior que Campos Novos e menor que Curitibanos.
O orçamento em
2014 ( últimos dados)
Percebe-se que
Fraiburgo, no quesito arrecadação, veio crescendo (os números de 2015 não se
teve acesso ainda). Na metade do governo Ivo Biazzolo, o confronto entre a
receita arrecadada e a despesa realizada, resultou no Superávit de execução
orçamentária da ordem de R$ 420.991,88, correspondendo a 0,50%. Em 2013
arrecadou-se R$ 76.054.673,59, já em 2014 o prefeito teve nas mãos R$
83.498.298,03. Note que, 51,07% deste valor foram gastos com FOLHA DE
PAGAMENTO, portanto, dentro do limite de 60%, porém gastou mais que o
antecessor. Em 2014 o Legislativo municipal gastou R$ 1.476.969,67, valor
abaixo do limite de 6% - R$ 3.180.836,40.
Obras
principais
* aquisição de
algumas máquinas;
* habitação -
construção de 36 casas populares através do Minha Casa Minha Vida (São Miguel
II);
*reforma e
mudança da Secretaria de Educação de local;
* pavimentação
e recuperação de vias;
*obras de
saneamento;
*algumas
melhorias no lago;
Saúde
A saúde
fraiburguense continuou sendo a grande luta e o maior medo para a população.
Ivo chegou e no primeiro dia já teve um enorme abacaxi pra descascar, o
fechamento do hospital. Para resolver isto, o prefeito, preferiu brigar com as
irmãs da Congregação dos Santos Anjos (juridicamente) que comandavam o local,
há 28 anos, que em contrapartida o acusaram de invasão de forma violenta.
Biazzolo assumiu a bronca e contando com o auxílio da sociedade que criou uma
associação para administrar, destinou R$ 300.000,00 mensais (conforme relatos),
para o hospital. Acontece que, isto por si só, foi seu Calcanhar de Aquiles,
afinal, ficou de mãos atadas financeiramente (segundo ele), e sob uma intensa
acusação de falta de remédios e exames médicos, e também de investimentos em
outras áreas. O PT o acusa de ter rejeitado, inclusive, o programa Mais Médicos
do governo federal, que segundo eles seria um benefício para a cidade. A saúde
no governo Ivo Biazzolo, bandeira que tanto defendeu, deixou a desejar, mas
pelo menos manteve-se o hospital.
Colono
Quanto às
estradas, muitas foram patroladas e cascalhadas com frequência, todavia,
algumas foram esquecidas e outras que precisavam ser alargadas, isto não
aconteceu. Em defesa, diz-se que o tráfego pesado e o excesso de chuva, não as
mantiveram como deveriam. Da porteira para dentro, patrulhas agrícolas foram
adquiridas e alguns incentivos conquistados, mas, há reclamações da falta de
profissionais em algumas áreas e da discriminação, pois teve lugar onde nunca
mais uma máquina passou. (Foto: internet)
PIB Municipal
O PIB per
capita fraiburguense em 2005 era de R$ 28.736,00. Em 2015, a prestação de
contas do prefeito, referente ao ano de 2014, dados fornecidos pelo TC
(Tribunal de Contas), mostrou que o Produto Interno Bruto alcançava o valor de
R$ 574.866.686,004, revelando um PIB per capita à época de R$ 16.521,06, considerando
uma população estimada em 2012 de 34.796 habitantes. Na lista por PIB, no
estado de Santa Catarina, Fraiburgo está beirando a 50ª posição, perdendo para
todas as cidades fronteiriças, a nossa. Lembrando que, neste quesito, já
ocupou-se a 33ª posição, em 2006. Continua-se vivendo um período de pouca
expansão.
Empresas
Quanto a
austeridade fiscal, o prefeito foi bem mais flexível que seu antecessor e isto
lhe garantiu uma boa avaliação (neste quesito), todavia, na prática, Fraiburgo
perdeu força. Fechou-se a única empresa trazida nos últimos 3 mandatos, a
Montana. Agora em 2016, a empresa Fischer SA anunciou o fechamento da sua
serraria, demitindo em torno de 100 pessoas. Empresas como Renar e Pomifrai,
antes alicerces econômicos, seguem restringindo seus quadros e hoje não são nem
a sombra daquilo que representaram, sendo que figuram como grandes estruturas
ociosas, e o pior de tudo não se incentiva a reutilização, não se aluga,
estando a mercê do tempo. Quanto ao comércio, somente nas ruas centrais (aprox.
20), a cidade possuí em torno de 40 estabelecimentos (até o momento) com portas
cerradas, colocadas para alugar ou postos venda. Essa é a realidade. A pior
situação é a da maçã, em crise a muito tempo.
Empresas
atuantes
2011 – 1365
unidades
2014 – 1.287
unidades (metade do governo Ivo)
Salário médio
do Fraiburguense
A média é de 2
salários mínimos nestes últimos anos (Relatório Sebrae – 2013). Porém, em 2013
(1º ano de governo) 1,7% da população ganhava R$ 70,00; 8,6% recebia ½ salário
e 28,6 % tiveram no holerite o valor de ¼ salário.
Pessoal
ocupado (carteira assinada)
2011 – 10.888
2014 – 10.807
Desemprego em
alta
No ano de 2016
(dados fornecidos pelo SINE), Fraiburgo demitiu mais gente do que contratou, ou
seja, até setembro (um ano de medição) haviam sido contratadas 5.946 e
demitidas 6.626, dando um déficit de 680 pessoas (-8,05%). Portanto, de
setembro de 2015 à setembro de 2016 - 680 pessoas - perderam o emprego e não
acharam outra ocupação formal. Desta forma, ocupamos a pior colocação entre os
maiores municípios catarinenses.
IDH - Índice
de Desenvolvimento Humano
O IDH varia
entre 0 (nenhum desenvolvimento humano) e 1 (desenvolvimento humano total),
revelando que quanto maior a proximidade de 1, mais desenvolvido é o país.
Fraiburgo possuí - 0,73. Joaçaba -
0,866 (censo 2010)
Linha da
pobreza
Em 2003, o índice
de pobreza em Fraiburgo, conforme os últimos dados, consentia em 36,98% e o
índice de pobreza subjetiva era de 25,05% (cidades.ibge.gov.br). Talvez nossa
cidade aparentemente esteja bela, mas enfrentamos uma crise e isto assola o
comércio. O índice de potencial de consumo Fraiburgo ocupa a 40ª posição em SC
e 696º no Brasil. Não é dos piores e alguns afirmam que chora-se de barriga
cheia, mas pode-se melhorar.
Educação
Os últimos
dados do IBGE demonstram que Fraiburgo empacou e até mesmo desceu em alguns
quesitos. Confira os dados estatísticos, comparando-se os anos de 2005 e 2015,
nos quesitos pré-escola e ensino fundamental.
1) Pré-Escolar
2005: 13 escolas/ 732 matriculas/ 26 docentes;
2) Pré-Escolar
2015: 22 escolas/ 794 matriculas/64 docentes;
1) Fundamental
2005: 15 escolas/ 3.969 matriculas/ 221 docentes;
2) Fundamental
2015: 17 escolas/ 3.915 matriculas/ 164 docentes;
Hasta la
vista, Ivo
Cumpre
asseverar que, nas ruas, a avaliação é que em muitos aspectos, o governo de Ivo
Biazzolo foi melhor do que o do seu antecessor, todavia, os números revelam que
ele não cumpriu tudo o que prometeu, quando se embasou no slogam: “pelo futuro
do povo de Fraiburgo”, mas também, seria muita exigência, afinal ao criar o
slogan ele não definiu qual tipo de futuro. Assim, ele se
empenhou, e foram 4 anos de mandato que o deixaram de cabelos mais brancos,
tanto que teve até problemas de saúde em determinadas épocas. Portanto, é assim
que Ivo Biazzolo entrará para a história, como o prefeito que venceu uma
eleição depois de 8 anos terríveis, com uma vantagem significativa, carregando
uma esperança gigantesca e que trabalhou, mas, que, terminou seu mandato
deixando a desejar. Tanto é verdade esta frustração da população, que sua
sucessora (apoio irrestrito), agora em 2016 venceu apertado e obteve 5.156
votos a menos do que ele teve, lá em 2012. Ivo e seu sincretismo político,
deixa o palácio da Av. Rio das Antas como entrou, ou seja, sem fazer política.
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
11 dezembro 2016
Mensagem da Prefeita (2017) Claudete Gheller Mathias
Então é Natal
O mundo cristão celebra o Natal do Senhor, momento de confraternização, mas acima de tudo, tempo de profunda reflexão sobre os valores que nos une na fé de um
Deus que é amor infinito.
Chegamos ao final de mais um ano, passamos por momentos de alegrias e muitos obstáculos em nossa cidade, mas estão sendo superados com a garra que o nosso povo tem. Agora é hora de confraternizar na expectativa de um feliz natal, um novo ano, com esperanças de grandes conquistas e realizações.
Que neste natal as famílias sintam mais forte ainda, o significado da palavra amor. Que sejamos iluminados pelas luzes da paz, da união e da solidariedade, transformando os nossos dias, em dias de felicidade e cada vez melhor.
são os votos da prefeita de Fraiburgo/2017
Claudete Gheller Mathias
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
10 dezembro 2016
O que é a política
Política denomina arte ou ciência
da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta
arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos
(política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade
dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância. A palavra tem origem nos
tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas
"polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké"
(política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos
cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às
línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em
1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos
Estados". O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía),
que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por
extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade,
coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
07 dezembro 2016
Morreu o pai do ex-prefeito de Fraiburgo Nelmar Pinz
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
06 dezembro 2016
Júlio Santos participa de encontro com entidades do bairro São Miguel
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| Alindro , João Carlos, Júlio Santos, Mariza e Maicon |
A sala de reuniões do Cecap
(Centro de Educação, Cultura e Arte Popular), foi palco na segunda-feira
(05/12) para o encontro entre o vice-prefeito eleito Júlio Santos e
representantes de três instituições que atuam no bairro São Miguel em
Fraiburgo. Na pauta da roda de conversa
projetos desenvolvidos pelas entidades, e a necessidade das mesmas contarem com
o apoio da futura administração no sentido e ampliar os projetos desenvolvidos.
Além de ouvir atentamente as
explanações dos representantes das organizações sociais, Júlio Santos, afirmou
“momentos como esses serão a síntese do governo da Claudete e Júlio, aqui esta
o governo comunitário que nos comprometemos durante a campanha eleitoral, assim
administraremos Fraiburgo a partir de 2017, ouvido as pessoas e instituições e
buscando soluções coletivas para os problemas necessidades da população
fraiburguense”. João Carlos, um dos
ativistas presentes no encontro, avaliou como positiva a conversa, e salientou
que essa seja a primeira de vários outras reuniões assim que acontecerão nos
próximos 04 anos. Participaram da roda
de conversa, representantes da Associação Vital de Karatê-dô, do Conselho
Pastoral da Comunidade São Miguel e da Apafec (Associação Paulo Freire de
Educação e Cultura Popular).
Fonte: Portal da Apafec
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
02 dezembro 2016
Presidente do PR de Fraiburgo cumprindo compromisso de campanha
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| Litrinho com o deputado Natalino Lazaré |
Na segunda
feira dia 28/11/16 o presidente do PR de Fraiburgo, Paulo Cesar Ribeiro
(Litrinho), ex-candidato a vice-prefeito, esteve reunido com os deputado estadual
Natalino e o deputado Federal Jorginho Mello. Na ocasião o Litrinho aproveitou
para pedir recursos para o Hospital de Fraiburgo, compromisso assumido na campanha,
e também para o Karatê-Do e a Ong Associação Focinhos do Amor ambas de
Fraiburgo. O presidente do PR de
Fraiburgo Litrinho ficou muito contente com o atendimento e com a confirmação
de ambos os deputados, que ano que vem irão mandar os recursos solicitados para
as três entidades. Litrinho também solicitou aos deputados para ajudarem a
permanência do antidumping do Alho para que nossos produtores de alhos consigam
ficar competitivos com o Alho Chinês. “Voltei muito contente com a recepção e a
disposição dos Deputados do PR em ajudar nossa Cidade.” Relatou Paulo César
Ribeiro (Litrinho).
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| Deputado Federal Jorginho Melo e o Litrinho |
Sou alguém que gosta de viver, levo a vida a sério, mas, com muito senso de humor, sou Bacharel em Jornalismo graduado e pós-graduado pela UNIARP de Caçador-SC. Sou curioso e gosto de contar histórias, sou Flamenguista, otimista e neto de um polonês que morreu com 102 idade ( Estevam Malinoski filho de Stanislaw e neto de Bronisław) o que aumenta o minha expectativa quanto a longevidade. Escrevo colunas de opinião em vários jornais e Blog Online que circulam pelo estado de Santa Catarina.
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