21/07/2017

Opinião publicada no Jornal O Catarinense dia 21- 07



Analisando os problemas políticos brasileiros, me recordei de um conto que dizia: “A coisa tá ruim que os otimista dizem que logo vamos ter que comer “M....”, e o que dizem os pessimistas, dizem que a “M....” não vai dar pra todo mundo.  Seguindo este pensamento concluímos que nada é tão ruim que não possa ser piorado.  Temos que ter fé no futuro, fé demais é perigoso.



A Festa de aniversário

Diz uma lenda da Terra da maçã que um rico fruticultor convidava muitas pessoas para seu aniversário.  Em certa festa, compareceram 10% das pessoas convidadas.  Ele com sua rude sabedoria ficou lamentando a falta dos outros 90% e esqueceu de dar importância ao 10% que compareceram e realmente lhe eram caro.  Na vida somos criticados por uma pequena minoria, e elogiados por uma grande maioria e a exemplo do fruticultor, ficamos assustados dando valor a crítica da minoria e esquecemos de dar valor aos que apoiam nosso trabalho.  Unanimidade, somente no cemitério, lá todos concordam com a mesma verdade.

A Arte de reclamar

Somos especialistas na arte de reclamar.  Quando é calor, frio ou chuva sempre estamos pronto para reclamar, independentemente da situação. Porém quero reafirmar minha admiração aos que invés de seguir a tradição da reclamação, arremangam a camisa e fazem campanhas para arrecadar colchões, cobertores, roupas e alimentos para quem sofre a pressão do frio.  Essas ações isoladas aquecem pessoas e amenizam o sofrimento físico e além disso dão esperança aos que há muito tempo deixaram de sonhar.  Parabéns a você benfeitor anônimo que faz a diferença, enquanto os reclamadores de plantão apenas continuam reclamando.

Cargos políticos

As nomeações políticas são passageiras, servem e só tem importância por um período de tempo. Infeliz daquele que imagina que vai ser para sempre.  Como diz um velho ditado: “Ele é tão pobre que só tem dinheiro”, e eu completo ele é tão frágil que só tem mandato.  Nessa mesma linha de raciocínio, alguns políticos desprovidos de cargos e mandatos continuam pensando que são “celebridades” e querem sempre tapetes vermelhos e privilégios, quando são contrariados ficam uma fera. Sugiro que façam sessão de terapia com psicólogos e se afastem dos bares, onde o culto ao passado é venerado e as doses excessivas de bons conhaques lhes afastam dos sucessos das urnas.  Os votos tem sempre prazo de validade.  O teu mandato acaba, mas eu serei Jornalista para sempre enquanto a vida durar.