Quando se estuda
a história romana, em especial, durante o período imperial, é notória a
semelhança que há, entre Roma e o Brasil, nos aspectos sociais. Em ambos,
percebem-se problemas sociais – por que não dizer estruturais?, como, por
exemplo, o alto índice de desemprego e da taxa de analfabetismo, condições
impróprias para uma moradia digna, a excessiva carga tributária imposta aos
contribuintes e o excesso de corrupção nos gestores públicos. Assim, se
questiona como o Império romano durou tanto tempo e, como os gestores públicos
brasileiros governam sem, pelo menos, haver sinal de subversão social? A
resposta está nas estratégias políticas. Em Roma, houve a denominada política
do pão e circo, onde migalhas (pão e trigo) eram fornecidas gratuitamente à
população e haviam espetáculos públicos em arenas, os gladiadores, para entreter
a população, fazendo com que não ficassem revoltados com o seu desemprego e
demais problemas sociais. Assim, no Brasil, percebe-se a aplicação – nas
devidas proporções – dessa política, em que o governo, por meio de medidas
assistencialistas e de jogos de futebol ( Abertura do Campeonato Brasileiro ontem), as quartas e domingo, alienam a
população brasileira em relação aos problemas da nação.