|
Flávio José Martins Advogado |
Eu, cidadão
brasileiro, nascido na PEQUENINA, pacata e linda IOMERÊ, criado na cidade
exemplo, PEQUENA e cidadã, ARROIO TRINTA, vivido na próspera e também pacata e
exemplo no IDH, Videira e tornando-me Homem na apaixonante, PEQUENA, modelo de
cidade de primeiro mundo, FRAIBURGO, sinto-me ultrajado, profundamente
envergonhado e visceralmente atingido de morte pelos bandidos das metralhadoras
e. pior ainda, pelos bandidos catarinenses de colarinho branco. Nos dias hodiernos nós, homens e
mulheres simples do interior catarinense, estamos todos, quais bonecos de jogos
de tiro alvo nos circos da vida, que se instalam nas veredas das vielas de
nosso Brasil. Ai estamos nós, expostos e só esperando quando recebemos os tiros
apontados para nossos peitos. A única diferença de nós cidadãos é que no circo
as balas são de inofensivos chumbinhos e contra nós as balas de metralhadoras
acionadas pelos bandidos que alegremente vem para nossas cidades interioranas
de SANTA CATARINA, e num tom festivo chegam, telefonam para polícia local para
não agirem que daí nada acontecerá a eles, as policias tudo acompanham mas de
longe. Após a ocorrência
TODAS AS AUTORIDADES surgem com suas sirenes ligadas, seus automóveis em
disparada, e os bandidos NOVAMENTE e alegremente lá se vão para bebericar sua
cerveja enquanto consigo levam gordas quantias do dinheiro suado do povo
brasileiro. Hoje esta é a
realidade de nossas cidades pequenas do interior de Santa Catarina. O Governo do Estado, cidadão RAIMUNDO
COLOMBO aos poucos demonstra que seu objetivo político não é o atendimento
equânime para as demandas e necessidade de todos os catarinenses, ai incluindo
as pequenas cidades, especialmente para aquelas que pertencem ao “NORDESTE
DESASSISTIDO” do Estado de Santa Catarina que é o Meio-oeste Catarinense. Em todas as cidades do Estado de Santa
Catarina, especialmente em nosso meio-oeste, esse governo resolveu por bem (sem
qualquer consulta ao povo) simplesmente desativar todo sistema de segurança,
aqui permanecendo tão somente investigadores, serviços burocráticos de
atendimento popular e um batalhão muito precariamente equipado para separar
brigas familiares, conduzir bêbados e doentes. Qualquer evento, até mesmo
condução de preso, deve ser conduzido para Videira. Aqui não mais existe Cadeia
Pública, circulação noturna de policiamento que traga a tranquilidade para a
população e medo e respeito aos bandidos. Num período de menos de um mês,
Fraiburgo foi alvo de dois assaltos bancários donde levaram elevadas
quantidades de dinheiro (sem publicação de valores) além de quase que completa
destruição das instalações... E o povo de Fraiburgo como? cada vez mais
apavorado pelo medo de novas ações de bandidos. Espalha-se o terror aonde a paz
reinava quando aqui tínhamos uma polícia civil e militar bem mais aparelhada
que sabia o que fazer de efetivo e não simplesmente aconselhar no momento da
ocorrência que “não tem condições de enfrentar os bandidos”. Ora,
como ficamos? Qual a solução que nos dão aqueles que tudo tiraram daqui no tocante
a segurança pública? ... temos que continuar sendo humilhados por bandidos
vagabundos que levam nosso dinheiro? E
em nosso município o que está sendo feito? Nós o povo sabemos. Agora é hora dos
vereadores fazerem jus ao que ganham, deixemos de gastar o vosso tempo na
indicação de nome de ruas e partamos para as soluções. Convoquem, vos vereadores
e Senhora Prefeita e Vice, as autoridades na sede da câmara de Vereadores, na
presença da sociedade, das entidades para as soluções.
MEXAM-SE. FAÇAM ALGO QUE A POPULAÇÃO DO NOSSO MUNICÍPIO POSSA SE
ORGULHAR. MUITO ESPERAMOS DE VÓS.
Por: Flávio José Martins
flaviox@flaviomartins.adv.br
Matéria publicada no
Jornal o Catarinense nº 820 (05-05-2017) pagina 5