06/05/2014

Continua a indecisão política no estado

Reunião da executiva estadual do PP 
Não estão se confirmado as previsões dos meios políticos de que a pré-convenção do PMDB tornaria mais claro o cenário das eleições em Santa Catarina. O PMDB decidiu apoiar Colombo, mas fixou uma condição que deixa dúvidas: não admite entregar ao PP a candidatura ao senado. Veto hostilizando os progressistas e o pré-candidato Joares Ponticelli.  No comando do PSD, a chapa está definida: Raimundo Colombo, Eduardo Moreira e Joares Ponticelli. No PP, não há tanta segurança. Durante reunião do presidente João Pizzolatti com os 40 candidatos à Câmara e Assembleia, o ex-deputado Leodegar Tiscoski colocou seu nome à disposição para “qualquer majoritária”. Gesto interpretado como eventual coringa para manter a aliança PSD-PMDB-PP, sem Ponticelli.   O deputado Esperidião Amin, o mais incrédulo dos progressistas num acordo com o PMDB, definiu três pontos: 1. “Não acredito que vai dar coligação com o PMDB; 2. Acho que a coligação com o PMB vai ser nefasta ao governo e ao povo de Santa Catarina. Vai se administrar um serpentário no governo; 3. O PP tem que ter alternativas.” Alternativa, no caso, seria uma parceria com o PSDB, para apoio a candidatura de Aécio Neves em Santa Catarina, projeto sonhado por Amin.  Há que acredite que o PSDB acerte com Colombo e o PMDB, indicando o senador, se o PP for rifado. Nesta hipótese, ao PP só restaria aliar-se com o PT. E há quem defenda o PT na chapa do governador, fato descartado mais uma vez na reunião da Executiva petista com as bancadas federal e estadual. (Fonte: Moacir Pereira e Luis Hangai).