27/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 27/09/2011

A Sociedade da imagem

Um dos principais motores dessa vida moderna globalizada são a sedução e a sensação do extraordinário. Tudo deve nos seduzir, tudo deve provocar em nós sensações extremas. Perceber e ser percebido passaram a ser as palavras chaves. Quem não é percebido não existe: apareço, logo existo.

A virtualidade e a aparência

Antes de abordar diretamente os desafios que a sociedade da imagem acarreta, gostaria de ressaltar duas marcas de nossa época e, segundo creio, duas chaves para a compreensão da modernidade (ou pós-modernidade): a virtualidade e a aparência. Duas parentas diretas da imagem, duas presenças (perdoem o paradoxo) constantes no nosso horizonte de referências, pessoal e social. Das tecnologias de ponta ao camelô da esquina, todos sabem, por exemplo, a importância da aparência em todas as esferas da vida pública. Como embalagem de uma mercadoria, como apresentação, como propaganda, como notícia, como apelo ou simplesmente como “visual”, a aparência passou a ser uma importante moeda de troca na vida política, econômica e social.

Decadência do gosto

É bom acrescentar também que a chamada indústria do entretenimento está calcada hoje fundamentalmente na imagem. Sem esquecer, é claro, os seus efeitos sonoros e a música. Há também o caráter fetichista da música que se presta a ocupar quase todos os espaços possíveis da convivência social. E, de fato, são estes os dois maiores setores de atuação mundial no campo do entretenimento: a indústria do audiovisual (cinema, televisão, vídeo, internet e similares) e a indústria fonográfica. Chamo a atenção também para o perigo da decadência do gosto, da mediocrização, do nivelamento por baixo, que todo esse processo acarreta.

Consumidores homogêneos

Essa é a lógica do sistema de economia de mercado, que prefere consumidores cada vez mais homogêneos, com gostos mais parecidos, e absolutamente alienados daquilo que convencionamos chamar de realidade. Enfim, um só público, em que todos têm os mesmos desejos, bebem o mesmo refrigerante ou cerveja, vestem a mesma roupa, assistem ao mesmo programa, acreditam nas mesmas pesquisas, ouvem a mesma música etc.

Curso de Designer Gráfico

Aos interessados em fazer o curso de Designer Gráfico, o curso é oferecido pelo Projeto de Inclusão Digital Florestan Fernandes e pode ser solicitada inscrição até no dia 03/10/2011, ou enquanto haver as vagas, pois estão sendo oferecidas somente 15 vagas. “Em uma semana já foram inscritas sete pessoas”, durante essa semana é bem provável que seja completada a primeira turma desse curso, o que garantirá a profissionalização de adolescentes, jovens e adultos. O curso é supervisionado por João Leandro coordenador técnico do projeto de Inclusão digital. Curso que vem atender a demanda da sociedade na arte de aprender a trabalhar com imagens.

O operário na arte da Política

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “Valdir Aquino” um autêntico trabalhador e dedicado operário na arte da Política.  Que com sua vivência, e discussões intensas e com a participação no trabalho popular, se tornou conhecido, respeitado pelos moradores desta cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas de sucesso e simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.