08/04/2016

Coluna de Opinião publicada no Jornal O CATARINENSE de 08-04-2016

Vida e morte

Em Fraiburgo o tema “Vida e Morte” sempre acompanhou as matérias mais polêmicas da nossa administração pública.  Começou com a falta de espaço nos cemitérios públicos que se arrastam há anos, são criados novos capítulos e nunca se chegam a uma solução.  Se ampliam as funerárias, mas o cemitério não.  A indagação continua e passa pela questão hospital (Vida) que antes eram administrados por religiosas e gastavam 10% do dinheiro público que se gasta hoje, algo próximo a 370 mil reais por mês ou 4,5 milhões por ano.  Sem fazer juízo de valores, quero dizer que a municipalidade criou o projeto da Central de Luto que gerou muita reclamação social.  A Câmara por entender que o projeto continha falhas, alterou parte e contemplou os munícipes com o direito de livre escolha, evitando o rodízio, como prevê a constituição e o código dos direitos do consumidor.  O prefeito insatisfeito, por razões pessoais e políticas vetou as alterações, a Câmara Municipal por 8 votos contra 2 derrubou o veto, e o Presidente Oracir Ferreira de Deus promulgou a lei, que foi publicada dia 05-04-2016 (Lei nº2337 de 04-04-2016). O povo continua com o direito de escolha.

Reflexões

Serviço funerário, não é comércio de artigos funerários, o correto é serviço funerário, mas porque é importante diferenciar isso? É extremamente importante que se entenda essa diferença, pois comércio é apenas a compra e venda de um produto, mas quando falamos de serviço funerário vamos muito além da compra de um bem, aqui estamos falando de pessoas, estamos falando dos últimos momentos de uma pessoa entre nós, estamos falando da última oportunidade em homenagear uma pessoa, muitas vezes são os últimos desejos de uma pessoa nesse mundo. A prestação desse serviço envolve não apenas caixão, velas, carro e um buraco, não estamos falando no descarte de um corpo, estamos falando de uma pessoa, como já falei antes são os últimos momentos dessa pessoa entre nós, é uma única chance de fazer tudo certo. Entendido isso podemos começar a falar do serviço funerário, esse serviço não se presta por si só, também não pode ser prestado por um robô, mas por que não por um robô? Porque na prestação de um serviço funerário se exige Coração, esse serviço deve ser prestado por pessoas, afinal envolve respeito, carinho e ética. Pessoa é a Palavra Chave nesse ramo, são pessoas prestando serviços para pessoas, e como a própria Bíblia relata somos semelhantes e não iguais, nem uma pessoa é igual à outra, portanto é impossível que um funeral seja igual ao outro, é impossível que um prestador seja igual ao outro e isso torna tão importante a escolha da família sobre quem irá prestar esse serviço tão importante nos últimos momentos da pessoa entre nós.


Com quem vai o PR de Fraiburgo?

Aquilo que parecia na semana passada um boato, hoje tomou forma de “articulação política”.  Por ter um deputado estadual vinculado a esta sigla, ela passa ser assediada pelos partidos maiores PMDB e PSD de Fraiburgo, pela busca de um bom vice.  Havia nos bastidores uma informação que dava como certa a saída do grupo vinculado a Beto Ferreira (1/3 do diretório do PMDB) para o Partido da República PR.  Esta estratégia foi construída para fortalecer os número e para evitar a concorrência interna para vaga de vice na chapa pura (PMDB).  Nesta ocasião o vereador Juca Chechi (PMDB) seria indicado como candidato do PR e posteriormente como vice do PMDB.  O curioso que na última hora o grupo recuou e voltou à condição de ter uma chapa pura no PMDB.  Outra manobra foi que neste mesmo momento membros do PPS e do PSD migraram para o PR, a exemplo de Tadeu Borges que recentemente ocupava uma secretaria no governo municipal. Agora ficou a dúvida? Com quem vai o PR?