14/10/2011


INDIOS KAIKANGS QUEREM FORMAR ASSOCIAÇÃO

A idéia é ter as famílias inteiras, principalmente crianças, produzindo peças artesanais e comercializam bijuterias com motivos silvícolas para sustento da comunidade

 

               (direita)  Índio segura machado no Taquaruçu 
Quando os exploradores portugueses descobriram o Brasil, nos primeiros contatos com o homem branco, os índios trocavam artefatos feitos à mão por produtos manufaturados. Cinco séculos depois, a cultura indígena agoniza e os descendentes dos primeiros habitantes das terras tupiniquins são obrigados a retomar a produção artesanal para garantir a subsistência de  pelo menos 40 pessoas da comunidade kaigang, moradores de fraiburgo – SC. O projeto nasceu da necessidade de manutenção dos descendentes indígenas da etnia Kaikang na região.  A idéia é ter as famílias inteiras, principalmente crianças, produzindo peças artesanais e comercializam bijuterias com motivos silvícolas.  Para viabilizarem este projeto, os índios pretendem formar uma associação de índios, descendentes de índios e fixar um ponto de venda que caracterize à sua cultura.   Em outras regiões o movimento indígena teve problemas  com os responsáveis pela fiscalização do comércio ambulante  alegam que os índios não comercializam artesanato, e sim produtos industrializados.  Convidado pelo líder do grupo, o Cacique João Eufrásio, a reportagem do jornal diário de Fraiburgo foi até o alojamento acompanhar a produção artesanal. Durante uma hora de conversa, pelo menos quinze indígenas confeccionaram brincos, colares e pulseiras e confirmaram que sabem produzir cestos e artefatos usando taquara. Os índios mostraram que são aptos a fazer o trabalho artesanal, mas que encontram dificuldades de conseguir matéria prima, já que não possuem mais a terra, nem mesmo uma reserva que lhes garantam o extrativismo.  Questionado sobre a situação, o cacique invoca o Estatuto do Índio, de 1973, que garante aos indígenas livre escolha de atividade para garantir o sustento. “Na pratica não é assim que acontece, a lei está do nosso lado, mas as forças contrárias são muitas, segundo ele, a natureza não oferece mais a matéria prima para a produção dos artesanatos”.  Insistiu “O homem branco industrializou nossas sementes. Antes vivíamos da pesca, do mel e das frutas”. Hoje, temos que vender para sustentar as famílias, é uma questão que deve ser estudada a fundo. Estamos no nosso direito. Vamos vender nossos produtos para os turistas. Esse dinheiro é importante para a sobrevivência dos índios”, argumenta o líder.
 ESCOLA SANTO ANTÔNIO COMEMORA DOAÇÕES DA FISCHER

A empresa Fischer S.A doou um jogo completo de uniformes além de 20 agasalhos para a escola de educação básica Santo Antonio. 
 O fato que motivou o recebimento desta doação, além da empresa ter um programa de responsabilidade social invejável  foi a solicitação da direção da escola e o nível de carência manifestado pela escola.  Alem da falta dos uniformes o que contribuiu foi grande participação extraclasse que a escola desenvolve com seus alunos através de participações em eventos esportivos na cidade e região.  Durante o ano “Santo Antonio” participou dos seguintes eventos com as respectivas classificações.   Campeonato municipal de futsal: Participou com duas equipes no sub 15 femininos ficando em primeiro com uma e em 3° lugar com a outra. Jogos escolares  (Jesc ).  Este evento envolve alunos até 14 anos e na etapa municipal ficou campeã no naipe feminino e em 3° lugar com o masculino.  Na etapa microrregional sagrou-se campeã, na cidade de videira, ao derrotar a escola local, e as cidades de Arroio Trinta e tangará. No regional em Seara a escola ficou na 3ª colocação perdendo apenas para Concórdia que disputa o estadual na categoria e para o Colégio Marcos Olsen de caçador que acabou sagrando-se campeão brasileiro em João Pessoa.  No moleque bom de bola a escola ficou campeã no feminino e no microrregional em Videira acabou perdendo a única vaga para Tangará no saldo de gols, pois obteve duas vitórias e empatou com a equipe campeã em 0x0 na final. Na competição Interbairros  e com vários alunos da escola jogando pelo bairro Santo Antonio, obtivemos as seguintes colocações:Vice campeão no chupetinha ( 7 anos), campeões no fraldinha ( 09 anos ) e campeões no sub 15 feminino.   Este trabalho esportivo tem o total incentivo do diretor da escola Rojandro Pollo e no comando técnico o Professor Sapuca.

11/10/2011

GERAL

29/07/2011 - 10:47 - Funai pode ser condenada a iniciar processo de identificação de terra indígena em Fraiburgo (SC) 

Ministério Público Federal propôs ação contra omissão da fundação em relação a provável terra Kaingang
O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF/SC) ajuizou ação civil pública contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), requerendo que a ré seja obrigada a dar início ao processo de identificação e demarcação de terra indígena Kaingang, localizada no município de Fraiburgo. Segundo a ação, ajuizada pelo procurador da República em Caçador, Anderson Lodetti Cunha de Oliveira, em 2009, 13 famílias da etnia Kaingang ocuparam um imóvel, no município de Fraiburgo, que seria uma terra indígena. Conforme relato da própria Funai, uma comunidade indígena foi liderada por uma velha índia chamada Índia Liberata, que viveu naquelas terras por volta do século XIX.  O imóvel é hoje de propriedade de uma empresa, que obteve decisão favorável à saída dos índios daquela terra, em uma ação possessória contra a comunidade. Os índios saíram da propriedade e foram acampar em uma área do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), destinada para assentamentos. Em reunião realizada em abril deste ano, o MPF, a Funai, o Incra, assentados e a comunidade indígena buscaram uma solução para o acampamento inadequado dos índios na área de reserva legal do assentamento para reforma agrária. Como resultado, os índios aceitaram a ideia de retornar para terras indígenas já demarcadas, ficando em Fraiburgo somente um cacique. Em troca disso, a Funai agilizaria o processo de identificação da terra indígena.    O MPF então recomendou à Funai que adotasse as medidas necessárias para agilizar o estudo antropológico de identificação e que apresentasse cronograma para a sua realização. No entanto, até hoje, nada disso foi feito. Em resposta ao questionamento do MPF sobre o cumprimento da recomendação, a Fundação Nacional do Índio se limitou a dizer que não tem previsão para iniciar sequer o processo de qualificação (etapa do processo anterior à criação do grupo de trabalho para a realização dos estudos de identificação), devido ao grande número de situações semelhantes aguardando análise.  Segundo o procurador, "simplesmente dizer que há acúmulo de serviço sem apresentar um cronograma viável, com indicação de prazos para atendimento das demandas, previsão de recursos materiais e humanos disponíveis, é inaceitável. O princípio da eficiência exige que o órgão público se organize. Acúmulo de serviço não é dispensa de cumprir seus deveres legais".   Na ação civil pública, o Ministério Público Federal ressalta a importância do reconhecimento de terras indígenas e do procedimento de demarcação. Inclusive, a própria Funai, em seu sítio da internet, aponta a necessidade de resolver a questão fundiária indígena como essencial para a manutenção de sua cultura e seu povo. Para o procurador Anderson Lodetti, "quanto mais tempo se leva para reconhecer os direitos indígenas e vinculá-los às suas terras, mais há o sacrifício e a perda definitiva da identidade indígena. Vivendo em terras insuficientes e sem ter acesso às suas terras, as novas gerações não têm estímulos para permanecer e reproduzir a cultura, a tradição e os modos de vida indígenas".   "O que o MPF quer é que a Funai dê início ao processo de identificação, nos moldes do Decreto 1.775/96, em 90 dias. Se a terra é tradicionalmente ocupada pelos índios Kaingang é o processo administrativo da Funai que vai dizer", afirma o procurador.  aação foi proposta na Justiça Federal de Caçador (SC) e tem pedido de liminar, para que a fundação do índio inicie em noventa dias o processo de identificação e demarcação.

30/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 30/09/2011 EDª108

Ajuda para os Bancos

Assisti na TV ontem a revolta de uma nação quando seu governo anunciou uma grande ajuda financeira para os bancos.  Lá como é um país sério e o povo é politizado.  A reação foi imediata, foram para as ruas e acamparam em frente ao prédio do banco central com nítida demonstração de desagrado. As frases diziam “enquanto os bancos têm ajuda, o povo fica quebrado”, isso me lembra há pouco tempo quando o governo brasileiro socorreu bancos privados e deixa a míngua muitos brasileiros desamparados sem direito a sobrevivência.

Paulo Santos se licencia

Numa conversa descontraída, na saída de um mercado, o Vereador Paulo Santos (PSB) me contou que se licenciou da câmara de vereadores por dois meses.  Transferindo assim a responsabilidade de legislar para o seu colega Osenir Ribeiro (PP e suplente) também presidente do maior Sindicato de Classe de Fraiburgo, a dos trabalhadores rurais.  Ribeiro que pela primeira vez assume uma cadeira no legislativo pensa em dar continuidade aos trabalhos rotineiros da Câmara, já que assume a partir do dia primeiro de outubro.

Mais um pré- candidato

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “Olir Botega” um autêntico trabalhador e apaixonado pela arte da política.  Boatos na praça, dize que ele será  pré- candidato a vereador nas próximas eleição, apesar de estar sem partido.  Que com sua vivência, e discussões intensas e com a participação no trabalho da comunidade, se tornou muito conhecido, respeitado pelos moradores da nossa cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.

Exame da ordem

Estudantes e bacharéis em Direito estão descontentes com o Exame de Ordem, prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que concede aos aprovados o registro obrigatório para o exercício da advocacia. Vários são os pontos polêmicos que envolvem a seleção que pode ser extinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Críticos apontam as seguintes questões ambíguas, falta de transparência no processo, critérios subjetivos na correção, pouco tempo para resolução e taxa de inscrição cara são alguns dos pontos levantados.  Sem deixar de reconhecer a importância de algum tipo de seleção prévia para futuros advogados, o grau exagerado de dificuldade da prova é uma percepção recorrente, mesmo entre os que já foram aprovados e a defendem.  A esse alto nível de exigência somam-se angústia para entrar no mercado de trabalho e pressão familiar aos elementos que tornam ainda mais complicado o caminho para o registro da profissão. Em minha opinião a sociedade é quem deve selecionar os melhores, o que mesmo o exame não sua totalidade não tem conseguido fazer.

A sociedade perfeccionista
Numa sociedade perfeccionista, não se admitem erros.  Mas no ensaio e erro é que muitas entidades tentam chegar à perfeição. Muitas empresas hoje são referencia, por terem errado no passado, percebido e não cometido mais os erros.  Tive um encontro casual com um administrador de uma empresa, em um evento social, e pelo que me informei ele é um dos melhores e já administra uma empresa de respeito.  Na tentativa de ser gentil, e sem saber com quem eu estava falando lhe ofereci um jornal, este no qual escrevo. Ele antes de abrir percebeu um erro de grafia a falta de um “S” no título da matéria principal. E falou bem alto aqui está errado, todos me olharam, fiquei um pouco em silêncio e respondi: isto é só o reflexo da sociedade, sociedade que comete erros, é imperfeita e produz produtos imperfeitos.  E  falei de repente, veja como se percebe com rapidez os erros, mas lhe asseguro tem ai muitos acertos.  Ele falou vejo que o senhor é bom em filosofia, mas jornal erros não fica bem.  Eu disse erros não fica bem no jornal, nem no político, nem no administrador, nem no funcionário, erro não é bem vindo em nenhuma sociedade.   Se valorizar - mos mais os erros do que os acertos, certamente com o tempo, teremos alimentado um contra cultura que nos levará ao caos. Depois disso como dizem os estudantes ficou tudo pelo social.  Pois aquele que tem bastante razão, tem razão suficiente para si e para dar ao outro

29/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 29//09/2011 EDª107

Justiça aprova criação do PSD

O PSD, partido de Gilberto Kassab, Gelson Merisio, Ivo Biazollo, Valdir Aquino, Toni do Cine, vai poder disputar as eleições municipais de 2012. Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitaram o pedido de registro do PSD, que será o 28º partido brasileiro. Por seis votos a um, o TSE concluiu que a sigla cumpriu todos os requisitos para a constituição de uma legenda, entre os quais, obter o apoio de pelo menos 491 mil eleitores.  Logo após o julgamento, o advogado do Partido Democrata (DEM) Maurício Medeiros anunciou que o partido vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão que concedeu o registro. De acordo com ele, não há comprovação de que as assinaturas foram coletadas de forma correta já que nem todas passaram pelo crivo dos tribunais regionais eleitorais (TREs). Pelos cálculos de Medeiros, apenas 360 mil assinaturas foram analisadas pelos TREs.  Segundo ele, o restante saiu dos cartórios eleitorais e foi diretamente para o TSE.  Judicialização a Parte, mas que a terceira maior força política já nasce muito forte, isso colunista político nenhum pode negar.

PCdB organiza-se em Fraiburgo

O Empresário do ramo de  comércio de eletrônicos, ex-bombeiro Ivonei Santos, tem reunido amigos e simpatizantes, para completar a formação de um partido que não tem muita tradição na região.  O Partido em questão é o Partido Comunista do Brasil.  Fundado em 1922, o Partido Comunista do Brasil é o partido mais antigo do país. Viveu 60 anos na clandestinidade. Em 1962, rechaçou o oportunismo de direita, reorganizou-se, adotando a sigla PCdoB, e realçou sua marca revolucionária. Muito perseguido pelo regime militar, dirigiu a Guerrilha do Araguaia em 72-75. Ao fim da ditadura, alcançou a legalidade. Vive hoje uma das suas fases mais ricas. Em Santa Catarina sua expansão é notória e agora atinge as terras fraiburguenses.

Com essa eu ri muito

Estava descendo a pé pelo centro, quando alguém me falou com a cara séria, “dois caras se encontraram no centro e foram pro chumbo”, nem esperei pegue a minha câmara fotografia e fui fotografar os “brigões” e nada encontrei.  Depois entendi que se tratava de duas pessoas que se encontraram no centro e foram fazer um lanche no bar do chumbo perto da rodoviária. O que é a pressa.  Se não fosse comigo eu também ria.   Mas confesso com essa eu ri muito.

Nas ondas do radio

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo Deonato Schweda um autêntico trabalhador, e dedicado operário no trabalho coletivo, muitos anos no conselho tutelar e agora na Radio FM Vida Feliz.  Com sua vivência, e discussões intensas e com a participação no trabalho social, se tornou conhecido, respeitado pelos moradores desta cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas de sucesso e simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.

Advogado Indígena

O advogado e índio Ari Palhano, contratado pela FUNAI, vindo de Chapecó, esteve ontem em Fraiburgo, na casa do Cacique João Eufrásio, líder da comunidade indígena local.  A visita veio cumprir um ritual jurídico do qual a comunidade indígena é parte. Os índios pedem a devolução de terras já reconhecidas como indígenas por antropólogos.  Palhano chega um dia depois da vista dos funcionários técnicos da FUNAI.  “No que se refere ao índio, em primeiro lugar, chama a atenção a incerteza e o desconhecimento que paira sobre ele. Sem falar na visão idealizada que se tem dos indígenas nas metrópoles, ou da imagem preconceituosa que prevalece nas regiões onde eles e as populações sertanejas se confrontam. hoje não se tem certeza sequer do número de índios existentes no país, o que tornam ações federais pouco eficazes”, o que sabemos é que eles estavam aqui muito antes de nós Europeus.

Fischer fraiburgo

Participei ontem às 14 horas da entrega de um lote com 38 Kimonos doados pela empresa Fischer Fraiburgo a Associação Hayashy-Ha Vital-Fraiburgo de Karatê no bairro São Miguel. No evento havia representante da Fischer, da Trombini Papéis e do Banco Itau. “A frase do dia foi responsabilidade social, o mais importante é ser solidário com projetos que em longo prazo devolvem para sociedade um cidadão pleno”. Isto é bom para as famílias, para cidade e para o País.

28/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 28/09/2011 EDª 106

Palco inseguro

Segunda feira noite, na sessão da câmara de Vereadores de Fraiburgo, ocorreu um episódio um tanto assustador.   Alguns eleitores representantes da burguesia tentaram impor sua vontade fazendo uma pressão sonora com palavras de ordem, com o objetivo de intimidar os vereadores na hora de votar o número de cadeiras para próxima eleição.  O número que foi determinado pela lei deveria ser de treze, aprovaram as treze vagas, revogaram esta aprovação. Representantes da burguesia pressionaram para que ficasse em nove e os vereadores sobre fogo cruzado acresceram mais duas cadeira ficando em número de onze.  O interessante que muitas matérias importantes foram votadas sem a presença mínima de eleitores, agora quando a presença é considerável o palco se torna inseguro.

FUNAI visita parque

A FUNAI, representado pela Antropóloga Maria Helena Amorim Pinheiro (UNB) e o funcionário de carreira, Antonio Nobre as Silva, visitaram o Cacique da etnia Kaigang João Eufrásio e sua família.  Deste encontro nasceu à necessidade de visitas a alguns sítios arqueológicos indígenas.  Pela manhã de ontem visitaram o Parque da RENAR, hoje de propriedade da TROMBINI PAPÉIS, onde na sua área de preservação permanente mantém as ocas, cemitérios e outros utensílios indígenas.  Na parte da tarde deslocaram-se até no cemitério da Liberata, para visitar o túmulo da índia Liberata. O motivo geral desta visita foi o de realizar um levantamento antropológico dos indígenas da região, a conclusão é obvia: “não há dúvidas de que se trata de um terreno indígena e de que os índios remanescentes se apropriaram de alguns códigos da cultura do homem branco, resignificaram e vivem na cidade, mas guardam consigo os mais importantes a identidade, pois se identificam como índio e outros lhes identificam como tal”

Educar é preciso

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “João Cancelier” um autêntico trabalhador e dedicado operário na dura arte da educação popular.  Que com sua vivência, e discussões intensas e com a participação no trabalho popular, se tornou conhecido, respeitado pelos moradores do bairro São Miguel.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas de sucesso e simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.

Gelson Merisio visitou Fraiburgo

Na tarde de 26 de Setembro, o Presidente da Assembléia legislativa reuniu-se na câmara de vereadores de Fraiburgo, com a diretoria do PSD, liderados pelo Agricultor Ivo Biazzolo.  Entre os assuntos abordados estava a emissão do registro definitivo do partido. Merisio, ao se referir ao adiamento do julgamento do registro do Partido Social Democrático (PSD) pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), disse, isto mostra o jogo de poder e de espaço político disputado. ‘‘Isso “ficou evidente no julgamento do TSE na quinta-feira [22/09]”.  Gelson é um dos idealizadores no novo partido em Santa Catarina. Essas evidências são porque o PSD surge como a terceira maior força política no Brasil e os outros partidos que estão ficando para traz não suportam esta perda de espaço, partindo para ofensivas jurídicas. Foi mais adiante e vislumbra que o PSD se encaminha para ser, num futuro próximo, uma das maiores forças políticas do Brasil. O país vive uma nova readequação de forças políticas e por isso essa reação contrária é normal e passível de ser superada. Espera de hoje pra amanhã ter uma resposta concreta sobre este assunto.

Aumento do pedágio

Às mídias jornalísticas tem anunciado em alto e bom som, que haverá um aumento nas taxas de pedágio, ainda não sei o que motivou a necessidade deste aumento.  Se for o aumento de veículo porque o brasileiro está comprando mais carro, esse aumento automaticamente aumenta a receita.  Assim qualquer lógica apresentada esbarra neste axioma.  Creio não haver outro motivo a não ser aumentar os lucros. Considero o pedágio uma bitributação, pois já pagamos IPVA para a mesma finalidade, consertar as estradas.

Aumento de Preços

A indústria já descobriu que diminuindo as embalagens podem cobrar bem mais pelo produto que vende.   Quando diminui, por exemplo, um pacote de bolacha em quantidades menores, vende mais embalagens, entrega menos produto e proporcionalmente ganha muito mais.  A palavra de ordem da atualidade é aumentar os lucros, ganhar mais. Enquanto deveria ser o bem estar do ser humano em primeiro lugar.