31/08/2019

Imparcialidade no jornalismo é mito


É claro que alcançar a imparcialidade plenamente é impossível, mas isso não deve servir como justificativa para que ela não seja buscada. Pois, é papel do jornalista almejá-la, dando voz para todos os lados, com diferentes ângulos, seja com opiniões de especialistas, índices, dados estatísticos e personagens envolvidos, para que possamos entender e saber explicar o assunto com propriedade. Além disso, não podemos nos esquecer de que, quando as notícias são repassadas para o público, elas acabam sofrendo diversos tipos de mudança, seja pela vivência dos repórteres ou pela influência do ambiente no qual estamos inseridos.
Um exemplo prático do mito da imparcialidade


Em Fraiburgo, as mesmas pessoas que colocam na conta dos Jornalistas o carimbo de “parcial” em "nossas matérias" do gênero opinativo, e depois promovem grande polêmica nas redes sociais, são as mesmas que se fixam obsessivamente nos portais da transparência, retiram as informações apenas com o objetivo de editar vídeos (Live) sensacionalistas de cunho "politiqueiro" e para ter novos motivos para postar no Facebook. O exemplo a que me refiro foi intitulado “TOP FIVE das diárias”, onde apresentaram os cinco vereadores que mais gastaram diárias no mandato atual. Afirmo: este vídeo abordou o assunto de forma parcial, porque? Em momento algum foi informado o nome dos vereadores que gastaram menos, o que seria adequado neste tema abordado.  Cobram imparcialidade, mas, não abordaram os dois lados como prevê a cartilha.  Cobro dos outros, mas não procedo como cobro.