É
claro que alcançar a imparcialidade plenamente é impossível, mas isso não deve
servir como justificativa para que ela não seja buscada. Pois, é papel do
jornalista almejá-la, dando voz para todos os lados, com diferentes ângulos,
seja com opiniões de especialistas, índices, dados estatísticos e personagens
envolvidos, para que possamos entender e saber explicar o assunto com
propriedade. Além disso, não podemos nos esquecer de que, quando as notícias
são repassadas para o público, elas acabam sofrendo diversos tipos de mudança,
seja pela vivência dos repórteres ou pela influência do ambiente no qual
estamos inseridos.
Um exemplo prático do mito da
imparcialidade
Em
Fraiburgo, as mesmas pessoas que colocam na conta dos Jornalistas o carimbo de
“parcial” em "nossas matérias" do gênero opinativo, e depois promovem grande
polêmica nas redes sociais, são as mesmas que se fixam obsessivamente nos portais da
transparência, retiram as informações apenas com o objetivo de editar vídeos (Live)
sensacionalistas de cunho "politiqueiro" e para ter novos motivos para postar no Facebook. O exemplo a que me
refiro foi intitulado “TOP FIVE das diárias”, onde apresentaram os cinco
vereadores que mais gastaram diárias no mandato atual. Afirmo: este vídeo
abordou o assunto de forma parcial, porque? Em momento algum foi informado o nome dos vereadores que gastaram menos, o que seria adequado neste tema
abordado. Cobram imparcialidade, mas,
não abordaram os dois lados como prevê a cartilha. Cobro dos outros, mas não procedo como cobro.