Convênio com Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) foi firmado com Apae de Fraiburgo.
Na tarde desta quinta-feira, dia 9, a 9ª Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), por meio do secretário executivo, Euro Vieceli, esteve, conjuntamente com a prefeita de Fraiburgo, Claudete Gheller Mathias, o presidente interino e o gerente de planejamento e avaliação da FCEE, Eliton Carlos Vevardi Dutra e Nery José Frizzo, procedendo com a assinatura do convênio que prevê transferência de recursos para o ano letivo da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do município de Fraiburgo.
O convênio firmado é um novo modelo de gestão que vem sendo aplicado pelo Governo do Estado há dois anos em APAEs que demonstram interesse e apresentam projeto. O convênio visa estabelecer condições adequadas para o atendimento de pessoas com deficiência nas instituições especializadas em educação especial, através da transferência de recursos para contratação de professores, diretores e coordenadores pedagógicos.
A APAE de Fraiburgo é a primeira a adotar o modelo na região meio oeste. De acordo com o presidente interino, o convênio direto permite uma melhora na gestão dos recursos humanos da instituição. “A escola ganha maior autonomia, tendo em vista que além da contratação dos professores, se houver valores residuais, os mesmos podem ser aplicados em outros segmentos dentro da APAE“, comenta a presidente.
O repasse dos recursos são proporcionais a quantidade de alunos atendidos. Para Fraiburgo foram repassados o montante de R$ 691.223,64, em doze parcelas de R$ 57.601,37. Para o secretário executivo, esse é um convênio interessante para as APAEs “Nosso objetivo será promover uma palestra com a FCEE com as demais APAEs da região para apresentar esse novo modelo de gestão e ampliar esses benefícios as demais instituições” destacou o secretário.
O Governo do Estado de Santa Catarina investiu em 2016 mais de R$ 230 milhões em educação especial, consolidando a posição de estado do Brasil que mais investe nesta área. Foram cerca de mil reais por mês investido por aluno atendido pelas instituições especializadas do Estado, enquanto a média nacional não passa de R$ 345 reais, segundo dados do Ministério da Educação.