Foto ilustrativa da fase anterior da Operação Patrola |
Segundo o Portal
Eder Luiz (http://www.ederluiz.com.vc/
) na última Semana, o Ministério Público de Tangará protocolou 26 denúncias
envolvendo ex-prefeitos e agentes públicos de municípios da Serra, Meio-Oeste,
Oeste e Extremo Oeste Catarinense e que são investigados na segunda fase da
Operação Patrola que recebeu esse nome apontar irregularidades nas atividades
que envolvem o uso de maquinários pesados de propriedade do poder público. A
pena para os crimes pode chegar a 25 anos de prisão. (confira a lista ao final
do texto)
A Operação
Patrola está em sua terceira fase e não estão descartadas outras prisões
preventivas durante o andamento das investigações.
Complexo Esquema
Criminoso
Operação Patrola
foi desencadeada em fevereiro de 2016. Na Segunda fase, ocorreu a prisão do
Ex-prefeito de Tangará Robens Rech, conhecido como “Bagulho” que já está em
Liberdade. Nas fases anteriores da Operação Patrola, o prefeito de Tangará,
Euclides Cruz e uma secretária do município, Zoldane Fonseca, além de um
empresário de Joaçaba e outros dos de Chapecó, também foram presos. A
secretária ficou 21 dias presa, os empresários de Chapecó também ficaram pelo
mesmo período e depois ficaram em prisão domiciliar. Os três estão livres
agora. O prefeito Cruz e um empresário de Joaçaba ficaram 60 dias presos e
também foram liberados.
A Promotoria de
Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de
organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração
pública, especialmente relacionados com atos de corrupção ativa e passiva, em
que há a participação direta de servidores públicos ligados a diversas
Prefeituras do Estado de Santa Catarina, os quais agiam em cumplicidade com
empresários da região oeste do Estado catarinense.
O esquema
envolvia pagamentos de propina e direcionamento das licitações. Em alguns dos
casos investigados, conforme o modelo da máquina a ser comprada, independente
de que empresas fossem candidatas à venda, a Empresa Pavimáquinas de Chapecó,
era sempre a vencedora.
Quanto ao
superfaturamento das máquinas, como ocorre nos casos encontrados em Irani
(prefeita Adelaide Salvador) e Xavantina (Prefeito Mauro Jones Poletto),
apurou-se que as irregularidades aconteciam através de fraudes nos valores de
venda do maquinário, sendo que esses eram alterados e o que era pago a mais,
repassado aos prefeitos e demais agentes públicos envolvidos.
Abaixo a lista
de Municípios com ex-prefeitos e agentes públicos denunciados
Abdon Batista:
Luiz Antônio Zanchet ; Aguas de Chapecó:
Adelson Zenni ; Alto Bela Vista: Sérgio Luiz Schmitz; Caçador: Denise chiarello
Hartmann ; Campo Belo do Sul: Adilso Luiz Antunes de Matos, Capinzal: Jaques
José Garcia; Cerro Negro: Janerson José Delfes; Chapecó: Fausto Gasparin e Eron
Giordani; Concordia: Diogenes Marchesan; Fraiburgo: Elói Regalin; Itá: Egídio
Luiz Gritti; Irani: Adelaide Salvador; Vargem Bonita: Suelen Favreto ;Xavantina:
Mauro Jones Poletto; Papanduva: Luiz Henrique Saliba; Planalto Alegre: Edgar
Rohrbeck; Princesa: Paulinho De Abreu; Santa Terezinha do Progresso: Itacir
Detofol; São Bernardino: Valdir Antonio Walker; São Cristóvão do Sul: Rui
Carlos Braum; São José do Cerrito: Kéni Wilde Moniz e Everaldo José Ransoni; São
Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges; São José do Cerrito : Kéni Wilde Moniz
e Everaldo José Ransoni; São Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges ;São
Miguel do Oeste: Nelson Foss da Silva e Abílio Antônio Stolarski; Coronel
Freitas: Florentino Bender e César Luiz martinelli ( Fonte: Portal Éder Luiz)