30/08/2016

Fraiburguense é investigado na segunda fase da operação patrola

Foto ilustrativa da fase anterior da Operação Patrola
Segundo o Portal Eder Luiz (http://www.ederluiz.com.vc/ ) na última Semana, o Ministério Público de Tangará protocolou 26 denúncias envolvendo ex-prefeitos e agentes públicos de municípios da Serra, Meio-Oeste, Oeste e Extremo Oeste Catarinense e que são investigados na segunda fase da Operação Patrola que recebeu esse nome apontar irregularidades nas atividades que envolvem o uso de maquinários pesados de propriedade do poder público. A pena para os crimes pode chegar a 25 anos de prisão. (confira a lista ao final do texto) 

A Operação Patrola está em sua terceira fase e não estão descartadas outras prisões preventivas durante o andamento das investigações.

Complexo Esquema Criminoso

Operação Patrola foi desencadeada em fevereiro de 2016. Na Segunda fase, ocorreu a prisão do Ex-prefeito de Tangará Robens Rech, conhecido como “Bagulho” que já está em Liberdade. Nas fases anteriores da Operação Patrola, o prefeito de Tangará, Euclides Cruz e uma secretária do município, Zoldane Fonseca, além de um empresário de Joaçaba e outros dos de Chapecó, também foram presos. A secretária ficou 21 dias presa, os empresários de Chapecó também ficaram pelo mesmo período e depois ficaram em prisão domiciliar. Os três estão livres agora. O prefeito Cruz e um empresário de Joaçaba ficaram 60 dias presos e também foram liberados.

A Promotoria de Justiça da Comarca de Tangará e o GAECO investigam supostos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente relacionados com atos de corrupção ativa e passiva, em que há a participação direta de servidores públicos ligados a diversas Prefeituras do Estado de Santa Catarina, os quais agiam em cumplicidade com empresários da região oeste do Estado catarinense.

O esquema envolvia pagamentos de propina e direcionamento das licitações. Em alguns dos casos investigados, conforme o modelo da máquina a ser comprada, independente de que empresas fossem candidatas à venda, a Empresa Pavimáquinas de Chapecó, era sempre a vencedora.

Quanto ao superfaturamento das máquinas, como ocorre nos casos encontrados em Irani (prefeita Adelaide Salvador) e Xavantina (Prefeito Mauro Jones Poletto), apurou-se que as irregularidades aconteciam através de fraudes nos valores de venda do maquinário, sendo que esses eram alterados e o que era pago a mais, repassado aos prefeitos e demais agentes públicos envolvidos.

Abaixo a lista de Municípios com ex-prefeitos e agentes públicos denunciados


Abdon Batista: Luiz Antônio Zanchet ;  Aguas de Chapecó: Adelson Zenni ; Alto Bela Vista: Sérgio Luiz Schmitz; Caçador: Denise chiarello Hartmann ; Campo Belo do Sul: Adilso Luiz Antunes de Matos, Capinzal: Jaques José Garcia; Cerro Negro: Janerson José Delfes; Chapecó: Fausto Gasparin e Eron Giordani; Concordia: Diogenes Marchesan; Fraiburgo: Elói Regalin; Itá: Egídio Luiz Gritti; Irani: Adelaide Salvador; Vargem Bonita: Suelen Favreto ;Xavantina: Mauro Jones Poletto; Papanduva: Luiz Henrique Saliba; Planalto Alegre: Edgar Rohrbeck; Princesa: Paulinho De Abreu; Santa Terezinha do Progresso: Itacir Detofol; São Bernardino: Valdir Antonio Walker; São Cristóvão do Sul: Rui Carlos Braum; São José do Cerrito: Kéni Wilde Moniz e Everaldo José Ransoni; São Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges; São José do Cerrito : Kéni Wilde Moniz e Everaldo José Ransoni; São Lourenço do Oeste: Tomé Francisco Etges ;São Miguel do Oeste: Nelson Foss da Silva e Abílio Antônio Stolarski; Coronel Freitas: Florentino Bender e César Luiz martinelli ( Fonte: Portal Éder Luiz)