Orélio Luiz Beal |
Estamos para entrar num momento que “pode” ser o divisor de águas no sistema e nas estruturas políticas do Brasil, as eleições municipais de 2016. Porque penso que pode? Ora vejam: nunca se falou se movimentou ou se balbuciou tanto neste país sobre os políticos como nos últimos dois anos, agora parece no ápice da exposição de realmente quem são e o que fazem de verdade os grandes e os abstratos políticos, que comandam as bases das instituições públicas. Não pensem que estou falando apenas dos ladrões, digo, políticos lá de Brasília, me refiro muito bem claramente também dos ladrões, digo, políticos que atuam nas estruturas estaduais e claro nos municípios, ou tem alguém ai ainda inocente que acredita que a bandalheira acontece só lá na sede da pátria amada? Pensem meus caros leitores, aqui pertinho tem prefeitos ou ex-prefeito presos, deve ter pelo menos uma meia dúzia tremendo ou temendo que a qualquer momento possam se juntar ao Cruz na penitenciaria. Será que você meu caro, percebeu que alguns políticos, aqui de nossa cidade, da cidade vizinha antes de assumir algum posto na política ou tinha muito pouco, ou em alguns casos até devia muito e depois ou durante sua estadia no comando de cargo público tornaram-se mais abastados, ou pelo menos ostentado mais bens e dinheiro. Pois bem se ainda não percebeu esta mais que na hora de abrir seus horizontes e aproveitando se deste momento onde as mídias mostram escancaradamente para onde está indo boa parte dos recursos que deveriam voltar como benefícios sociais a população e, principalmente quem esta levando estes recursos. Dito isto não fica difícil acreditar que o povo já entendeu e vai dar uma resposta nas urnas para este tipo indigesto de político que com certeza já estão por ai rondando e fazendo o velho joguinho de apertar a mão, abraçar, participar das festas, visitar, fazer reuniões enfim meu caro te encantar para te convencer a depositar aquele voto de confiança. Eu pessoalmente estou acreditando muito que nesta eleição a consciência, o dever de cidadania e a crítica vão expurgar estes aproveitadores da inconsciência ou da inocência dos eleitores e vamos por fim ter líderes e administradores que trabalhem pelo melhor do povo e não de suas contas. Afinal como disse o filosofo Joseph-Marie Maistre: “cada povo tem o governo que merece”, eu digo: “nós temos que fazer a nossa parte para termos o governo que mereçamos”.