Engenheiro agrônomo, Mauro Santini |
Boletim trimestral da Epagri Ciram evidencia que inverno será chuvoso na região e o fenômeno climático “La niña” estará presente na primavera e parte do verão. Videira – O inverno será chuvoso em todo o estado de Santa Catarina, em especial, para a região meio oeste. Pelo menos é isso que indica a previsão climática da Epagri Ciram. Para o secretário executivo da 9ª ADR, Euro Vieceli, as previsões contribuem para a programação das atividades, especialmente as rurais “É um serviço de extrema importância que a Epagri Ciram promove e disponibiliza aos interessados. Todos podem conferir essas informações diretamente no site da Epagri” afirmou. Segundo as previsões, no trimestre, de junho a agosto, a chuva estará próxima ou acima da média para Santa Catarina, sendo os valores acima da média mais prováveis de ocorrer no mês de julho e principalmente em agosto. Junho deve ser o menos chuvoso dos meses de inverno, no entanto poucos episódios de chuva pode alcançar o total esperado. Nesse mês, a chuva deve continuar ocorrendo de forma irregular, com maiores períodos de dias sem chuva e mais ensolarados. No mês de junho, os valores esperados de chuva variam de 110 a 170 mm em média do Oeste ao Planalto e, 70 a 130 mm nas demais regiões. Os meses de junho e julho são bem parecidos em relação a média climatológica de 80 a 140 mm do Planalto ao Litoral e, de 130 a 170 mm no Oeste e Meio Oeste. Em relação à temperatura a previsão é de valores próximos à média climatológica, no trimestre. Nos meses de inverno, a probabilidade de ocorrência de veranicos é pequena, portanto o mais comum são as atuações de massas de ar frio de origem polar. Estas massas devem ser frequentes e mais intensas, típicas do Sul do Brasil. Serão características deste inverno: nevoeiros associados à nebulosidade baixa, com redução de visibilidade, geada ampla e episódios de neve nas áreas mais altas do Estado. “Destacamos que embora sejam previsões o nível de assertividade é alta, principalmente quando acompanhada continuamente” destacou o gerente de Políticas Socioeconômicas Urbanas e Rurais, e engenheiro agrônomo, Mauro Santini. Com relação à “La niña”, fenômeno que implica numa menor quantidade de chuvas, há indicações de ocorrência já a partir do mês de agosto devendo se estender até o inicio de 2017. Quanto às condições e intensidade deste fenômeno, serão calculadas de forma mais precisa a partir de meados do mês de agosto. “Acreditamos que estas informações poderão ser usadas, pelos envolvidos com o agronegócio, para a tomada de decisão especialmente no que se refere ao preparo do solo, início dos plantios e manejo dos rebanhos, finaliza Mauro Santini. ( JOSIANE ZAGO )