País registrou queda de 15,3% em número de acidente em rodovias
federais
Arquivo/ND Em 2014, número de mortes da BR-2 (acima) ultrapassou a Br 101 |
O número de acidentes nas
rodovias catarinenses seguiu a tendência nacional e caiu na comparação entre
2014 e 2013. Foi um total de 18.111 acidentes registrados nas rodovias federais
de SC em 2014, e 19.107 acidentes em 2013. No número de vítimas com mortes, também
houve queda. Foram 510 registradas em 2013 e 538 em 2014. Pela primeira vez, a
PRF SC (Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina) registrou maior número de mortos na BR-282 (foram 147)
que na BR-101 (foram 145). O balanço anual feito pela PRF aponta Santa Catarina
como o segundo Estado em número acidentes,
ficando atrás apenas de Minas Gerais. Em 2014, foram 168.593 acidentes em
território nacional, 15,3% menos que em 2013. Em número de óbitos, foram 8.227.
Na comparação entre 2014 e 2013, esse dado apresentou queda de 8,4%. Mas se
considerar em relação a 2010, a diminuição é de 29% no número de vítimas em óbito. No entanto, 94% dos acidentes ocorreram por fatores humanos, sendo que
32,28% dos acidentes fatais foram provocados por falta de atenção, 20,90% por incompatível
e 12,33% por ultrapassagem indevida. Esses dados indicam o motivo da colisão
traseira ser o principal tipo de acidente, apesar de colisão frontal ser o mais
letal. As vítimas em óbito de 25 a 31 anos são as mais recorrentes, seguidas da
faixa etária de 32 a 38 anos. O número de autuações e prisões por ingestão de
álcool caiu 11,9% e 28,4%, respectivamente, em relação a 2013, mesmo tendo aumentado
em 1,3% o número de pessoas fiscalizadas. Os automóveis lideram em número de
acidentes, mas na comparação, os acidentes envolvendo motocicletas são mais
fatais, com 1.748 óbitos em rodovias federais. Em número de mortos, Minas
Gerais também lidera o ranking nacional, mas Santa Catarina acabou com o quarto
lugar entre os estados. Uma comparação que impressiona é do número de mortos
relacionado ao tipo de veículo. Para cada mil automóveis são 11 mortos e para
cada mil motocicletas são 55 mortos. (Fonte
: Juliana Frandaloso – Florianópolis – RIC Mais )