Joares
Ponticelli (PP) admite que ainda esteja “caindo à ficha” após ser escolhido
candidato a vice-governador pela oposição após três anos articulando ser o
senador da chapa governista. Logo após ser anunciado parceiro de chapa de Paulo
Bauer (PSDB), o pepista considerou que a reviravolta é resultado do
“mandonismo” do senador Luiz Henrique (PMDB), a quem atribui à retirada do PP
da chapa de Raimundo Colombo (PSD). - A reação não
poderia ser outra. Foi muita humilhação – disse no início da madrugada desta
terça-feira, em referência á articulação que transformou Dário Berger (PMDB) em
candidato avulso ao Senado. Ponticelli
admite que chegasse à convenção do PP disposto a também ser candidato avulso a
senador. Queria enfrentar Luiz Henrique e Dário e pediu essa chance ao partido.
Admite também que não havia clima para votar qualquer proposta que não fosse
enfrentar a coligação governista. - Em 18 anos
de partido eu nunca vi uma convenção assim. E deu participei de muitas. Foi
memorável. Quase mil pessoas empolgadas, com o sangue fervendo. Nosso povo
estava muito ferido, o senador nos agrediu demais. O pepista diz
que começa nesta terça-feira a discutir o plano de governo com o tucano Paulo
Bauer. Lembra que a boa convivência com a bancada do PSDB na Assembleia e
antigos laços históricos – Bauer foi vice de Esperidião Amin no governo – vai
facilitar o entendimento.
Foto: Divulgação, Facebook de Joares Ponticelli.