Principais lideranças nos municípios, os prefeitos, vices prefeitos, vereadores se tornam cabos eleitorais de peso, principalmente, para deputados estaduais e federais, que buscam manter a cadeira, e para os que tentarão conquistar um primeiro mandato. Porém, o apoio não sai de graça. Quem não destinou verba parlamentar, evitou contato com os gestores e não deu “as caras” nos municípios, tem grandes chances de ser excluído por aquele que foi rejeitado durante os quatro anos de mandato. Faltando menos de um ano para as eleições, as costuras políticas são intensas e contínuas. Segundo os prefeitos ouvidos pelo nossa reportagem no encontro em Florianópolis, os pedidos de apoio são diários. Alguns já definiram quem apoiará, porém, a maioria deixará a escolha para 2014. Mas, já avisaram: quem deixar para “negociar” de última hora pode ficar sozinho. Para os pretensos candidatos que não conseguirem apoio dos prefeitos e tiverem que trabalhar sozinho existe uma alternativa: invadir as bases eleitorais dos adversários. “Não tem como impedir que isso aconteça”, afirmou um entrevistado em pleno gozo de seu mandato.
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