01/08/2013

O JOGO QUE CUMPRIU UMA FUNÇÃO SOCIAL

Jornalista Malinoski e Cacá Pavanello (Jaraguá)
Momento em que ocorreu o gol do Concórdia
O futebol cumpre um papel crucial no desenvolvimento de comunidades, na formação de jovens cidadãos e na reinserção social de comunidades menos favorecidas. Não só através da participação ativa da população no jogo em si, como também no seu envolvimento como espectadores. O futebol leva a alegria para milhares de torcedores apaixonados.  Esse poder, entretanto, pode ter um efeito negativo. Condutas impróprias dos ídolos podem acarretar em uma má influência nos milhares de fãs.  É assim que o jogador de futebol possui uma grande responsabilidade social. O jogador é, em última análise, a ponte entre o esporte e o torcedor. Entre os princípios de fair play, respeito ao adversário, etc. e os valores do dia-a-dia de uma sociedade.   Tratando-se de o esporte mais popular da face da Terra, essa responsabilidade é evidentemente potencializada. E tratando-se do Brasil, o país do futebol, temos uma potencialização ao quadrado. Mas ontem (31/07) tivemos um exemplo de que o esporte pode ser uma ferramenta de transformação social, onde as equipes do Jaraguá e Concórdia deram a renda do jogo realizado em Fraiburgo no centro de eventos para o Hospital municipal.  O público foi muito bom, apesar de uma data imprópria e respondeu aos apelos da mídia.  Caca Pavanello principal dirigente do Jaraguá anunciou que vai trazer para Fraiburgo a partida contra Florianópolis, ressaltando que “eles” se sentem em casa jogando aqui e as instalações são perfeitas. O resultado da partida foi só um mero detalhe, quem saiu ganhando foi a solidariedade.