28/10/2016

Coluna de opinião publicada no Jornal O Catarinense nº 795 de 28-10-2016

Eficiência 
O episódio das chuvas de granizo em Fraiburgo foi fundamental para provar a capacidade de mobilização das instituições.  Um fato que me chamou a atenção foi a presença da prefeita eleita ( 2017) Claudete Geller Mathias engajada na equipe da defesa civil.  Me contaram que ninguém tinha a menor ideia de como saber quantas casas foram atingidas. Ela pediu três horas de prazo, mobilizou todas as professoras, cada uma com seu carro particular, mapearam, visitaram os bairros, levantaram os dados e trouxeram a tempo o que era preciso.  Foi uma demonstração de parceria, liderança e eficiência.  A resposta veio no tempo certo.

A Lista
Conta a lenda, pós eleição, “que numa cidade vizinha” um prefeito que não foi a reeleição, que tinha compromissos questionáveis com os adversários políticos, esperou o resultado e depois de saber que seu suposto sucessor foi vencedor, preparou uma lista com nomes de amigos que ele gostaria que ficassem na nova administração.  A resposta foi: “tua administração termina dia 31 de dezembro, quando você compôs o teu secretariado pode escolher quem você quis, agora deixa eu fazer minha escolhas sozinho”.  Isto demonstra que esta administração poderá ter uma cara nova e que o passado tem que ficar no passado.

Duas histórias
Depois que passou a campanha, o que fica além dos lamentos ou das alegrias, são as histórias pitorescas.  Um coordenador de campanha em Fraiburgo disse a um candidato durante a campanha eleitoral: “você é candidato pangaré, resultado, levou um soco no nariz e o pangaré fez perto de 500 votos, quase se elegeu.  Depois, outro candidato, ouviu na mesma sede: quando ele afirmou que ia se eleger, um dos parceiros lhe respondeu, o que! você vai se eleger? Você acredita em Papai Noel? Pasmem, em Fraiburgo papai Noel existe, aquele candidato se elegeu. Com um clima desse, seria esperar demais que esse grupo fosse vencedor das eleições.  

Folclore
Tem sempre na cidade aqueles eleitores que não gostam de perder o voto.  Que por inúmeras razões querem estar do lado do vencedor.  Conheço alguns bem pitorescos que chegam a ser folclóricos e todo mundo sabe o nome, e onde moram e como agem.  Tem um que pegou adesivo das quatros bandeiras que concorriam a majoritária em Fraiburgo.  E durante a campanha, não colou de ninguém, uma semana antes um dos candidatos foi questionar a sua atitude.  Ele respondeu: “ganhe, daí eu vou colar o teu número no carro, se perder vou colar o do outro”.  Neste período um outro que defendia os supostos favoritos, com adesivo e tudo, perdeu a eleição, e amanheceu com o adesivo da bandeira vencedora. Questionado disse: “fiz um acordo ontem e só no telefone virei 200 votos por isso ela ganhou”.  Conseguem entender porque o nosso processo eleitoral não é levado a sério pelo eleitor?
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