Três dos cinco mil planos de
atividades culturais selecionados para participarem do Programa Mais Cultura
nas Escolas são de educandários pertencentes à Gerência Regional de Educação
(Gered) de Videira. De acordo com a gerente da pasta, Rita de Cássia Soares, o
Programa Federal é uma parceria entre Ministérios da Cultura (MINC) e da
Educação (MEC), envolvendo ações conjuntas entre as escolas, artistas e/ou
entidades culturais. “O principal objetivo é promover a escola como espaço de
circulação e produção da diversidade cultural brasileira, reconhecendo
potencialidades na escola, bem como ampliando as oportunidades de aprendizagens
dos nossos estudantes em questões culturais”.
As escolas que foram beneficiadas com
estes recursos são: Escola de Educação Básica. Esther Crema Marmentini, com
plano cultural na área de musicalização e cultura brasileira; EEB Adelina
Régis, na área da Capoeira; e EEB Cecília Vivan, com projeto voltado para a
fotografia. Os planos já começaram a receber os recursos no mês de julho. O
repasse dos recursos será em duas parcelas (definido pela Resolução FNDE/PDDE
nº 05 de 31/03/2014) e os depósitos são feitos
na conta das Associações de Pais e Professores (APP), repassados
diretamente às escolas, por meio do Programa Dinheiro Direto nas Escolas do
Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (PDDE/FNDE). As atividades
iniciam em agosto de 2014 e serão mantidas por seis meses e, caso seja
necessário, poderão ser estendidas ao próximo ano letivo.
Na noite desta segunda-feira, 25, a
EEB Esther Crema Marmentini, durante reunião da APP, demonstrou aos presentes
um pouco do que será oferecido por meio do plano de musicalização. O músico e
proprietário da Emuvi, Juliano Lima, aplicou uma mini-oficina de percussão
corporal, ou seja, tirando diferentes sons do próprio corpo. “A importância da música na nossa vida é
imensa. Além da melodia que está sempre presente, podemos ressaltar o ritmo, a
harmonia, o trabalho em equipe e são essas coisas que vamos trazer para as
nossas aulas, auxiliando na educação dos alunos. Muito mais do que aprender
notas musicais, quero que cada estudante absorva a essência dessa arte para sua
vida”, destacou o músico.
Já a diretora da escola, Fátima
Pittol, afirmou que a iniciativa do plano surgiu da ideia de inserir cada vez
mais a cultura brasileira no dia-a-dia da escola. “O projeto é amplo, ele
envolve a capoeira, a musicalização, passeios em museus, entre outros itens que
envolvam o conhecimento da história dos caboclos, índios e afrodescendentes,
evidenciando a nossa cultura”, afirmou. A diretora explicou ainda que o plano
será trabalhado com oito turmas na escola, envolvendo 120 alunos, entre seis e
dez anos, totalizando 192 horas de oficinas.
Josiane Ugolini