Deputado Titon afastado da Assembleia do estado |
Ao
decidir pelo afastamento do deputado Romildo Titon (PMDB) da presidência da
Assembleia, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) julgou que, caso
ele se mantivesse no cargo, haveria grave risco à instrução criminal e à
credibilidade da Justiça na condução do processo da Operação Fundo do Poço. Responsável pela medida liminar, o
desembargador Trindade dos Santos atendeu ao pedido do Ministério Público de
Santa Catarina. Consta como razões principais do afastamento o fato de Titon,
na presidência da Assembleia, ter nomeado como chefe de gabinete Lissandra Duwe
Pasetto, mulher de Evandro Carlos dos Santos, ex-diretor de Tecnologia e
Informação da Assembleia e um dos 46 denunciados na Operação. Além disso, o TJ/SC leva em consideração que três
testemunhas do caso são funcionárias comissionadas da Assembleia. Outro ponto observado pelo TJ/SC é uma
gravação durante a investigação em que o empresário denunciado Luciano Dal Pizzol afirma que quando Titon
assumisse a presidência "passaria a exercer mais diretamente influência
junto aos órgãos estaduais, quando então poderiam os interesses da empresa de
perfuração de poços de sua propriedade ser melhor preservados".
O outro lado da história: Versão do Deputado Titon (Áudio)
O outro lado da história: Versão do Deputado Titon (Áudio)