04/07/2013 -
Polícia Civil de Caçador prendeu pedófilo condenado a mais de 30 anos de prisão
por crime ocorrido em Fraiburgo
A Polícia Civil de Santa Catarina, através de
Agentes da DIC – Caçador prendeu na manhã desta quinta-feira (04) Luis Antonio
Fernandes Santana. Ele teve a prisão decretada dia 03 de julho pela Comarca de
Fraiburgo/SC. Santana foi condenado à pena de 30 anos, 10 meses e 20 dias pelo
crime de estupro, ocorrido em 2011 naquela Comarca. A DIC – Caçador recebeu a informação através
de Policiais Civis de Videira de que o réu se encontrava trabalhando como
Gerente em uma grande loja de departamentos na Cidade de Caçador. Os Policiais Civis se deslocaram ao local e
realizaram a prisão. No momento da
prisão, o réu tentou esboçar reação, mas foi facilmente dominado pelos
Policiais Civis e algemado, sendo conduzido à Delegacia de Polícia de Caçador
para os procedimentos de praxe e posteriormente ao Presídio Regional de
Caçador. Rádio Fraiburgo
O município de Fraiburgo, por meio da Associação Fraiburguense de Saúde
Coletiva - AFSC,retomou nesta
terça-feira, 2/7, o comando do Hospital de Fraiburgo, que desde a reabertura em
25 abril deste ano, vinha sendo mantido pelo Instituto Saúde Educação, Vida –
ISEV. A partir de agora a entidade é administrada pela ex-diretora do Hospital
Divino Salvador, Luciane Dolberth Paviane e pelo ex-diretor da Sanefrai, Elvito
Coldebella, ambos contratados pela Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva.
A mudança na gestão não afetará os atendimentos.A Administração Municipal manteráconvênio com a AFSC que também
contratualizará com o SUS, convênios particulares, empresas, serviços particulares.
Impressionante como alguns colegas jornalistas não conseguem entender
(ou não querem) o porquê das ações agressivas e persistentes contra repórteres
e veículos de comunicação em quase todas as manifestações pelo país.
Convenhamos, não precisa muito esforço para querer entender esse fenômeno.
Primeiro, deixo bem claro meu posicionamento contundente contra
qualquer violência, seja do Estado, do mercado e das pessoas. Nada,
absolutamente nada justifica a violência, nenhuma forma violência, nem as
explícitas e nem as veladas. É o que penso.
As manifestações que tomam contam do país têm uma pauta muito além da
redução do preço do ônibus e isso parece bem claro. No fundo, os atos apontam
consistentes críticas às instituições sociais porque elas não responderiam mais
as demandas, as necessidades da sociedade.
A corrupção privada e pública, a injustiça contra muitos e o grande
lucro de poucos são centrais no sistema capitalista. As instituições sociais
foram tomadas pelo capital e por seus interesses, estando mergulhadas até a
alma nesse fosso. Nos limites do capitalismo elas esgotaram-se.
Mas que instituições sociais são essas? A Política, por exemplo,
(partidos, regras e financiamentos eleitorais, participação); o Estado
(Executivo, Legislativo e Judiciário) e sua forma de organização e financiamento;
a Organização social (associações, sindicatos, entidades religiosas); o
Jornalismo (imprensa).
Essas instituições têm um traço comum: a representação social. E a
essência da crítica estaria aí. Esclarecendo, política, Estado, entidades
civis, imprensa não mais re presentam de forma preponderante os interesses da
maioria. Vivemos uma crise de representatividade. Isso é um fenômeno mundial e
já faz tempo. O descrédito é a tônica.
Ocorre que as instituições não são entes abstratos. Elas se
materializam nos homens e mulheres que as compõem e em suas atividades
cotidianas. Na prática, a crise está na enorme distância entre representantes e
representados, entre compromissos e realizações, entre promessas de fidelidade
e ações concretas de traição, entre o discurso e a prática.
O PT, apenas para citar um exemplo, enquanto ideia de realização
contribuiu imensamente para essa desesperança, à medida que inverteu
significativamente à lógica da esperança depositada nele.