14/10/2012


Estamos reformando o blog, por esta razão não estamos atualizando, logo estaremos publicando novamente


DOUTOR É QUEM TEM DOUTORADO
 
Um erro muito comum que foi disseminado por um “engano” histórico que é chamar médico e advogado de Doutor. Quem faz uma graduação não é doutor. A pós-graduação stricto sensu, composta por mestrado e doutorado são os últimos graus na escala do Ensino. Doutor é equivalente a PhD (Philosophiæ Doctor, atribuído nas universidades anglo-saxónicas).  Assim sendo, Doutor é quem defende a tese de Doutorado e é aprovado pela banca. É o cidadão que conseguiu completar o terceiro ciclo do ensino superior e não apenas a graduação.   Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, somente deverá ser chamado de doutor quem concluiu satisfatoriamente o curso acadêmico de doutorado. Ou seja, doutor é um título acadêmico e não um pronome de tratamento. 

COMO ACONTECEU O ERRO?
Médicos: O termo começou a ser adotado para os médicos por uma adaptação da palavra “doctor” do inglês, “dottore” do italiano, “docteur” do francês, “doktor” do alemão, que significa nas respectivas línguas “médico”, isso no século XIX. Era comum a família mais rica enviarem seus filhos para Europa ou para os Estados Unidos para estudar em faculdades renomadas, já que na época existiam poucas faculdades de Medicina no Brasil. No retorno, os médicos traziam consigo a palavra que tomavam como referência. A população desinformada relacionava as palavras estrangeiras com o nosso “doutor”, que tem a origem etimológica nas invasões indo-européias, de onde surgiu a raiz dok-, da qual provém a palavra latina docere, que por sua vez derivou em doctoris, que significa “Mestre, O que ensina aquele que entende”