30/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 30/09/2011 EDª108

Ajuda para os Bancos

Assisti na TV ontem a revolta de uma nação quando seu governo anunciou uma grande ajuda financeira para os bancos.  Lá como é um país sério e o povo é politizado.  A reação foi imediata, foram para as ruas e acamparam em frente ao prédio do banco central com nítida demonstração de desagrado. As frases diziam “enquanto os bancos têm ajuda, o povo fica quebrado”, isso me lembra há pouco tempo quando o governo brasileiro socorreu bancos privados e deixa a míngua muitos brasileiros desamparados sem direito a sobrevivência.

Paulo Santos se licencia

Numa conversa descontraída, na saída de um mercado, o Vereador Paulo Santos (PSB) me contou que se licenciou da câmara de vereadores por dois meses.  Transferindo assim a responsabilidade de legislar para o seu colega Osenir Ribeiro (PP e suplente) também presidente do maior Sindicato de Classe de Fraiburgo, a dos trabalhadores rurais.  Ribeiro que pela primeira vez assume uma cadeira no legislativo pensa em dar continuidade aos trabalhos rotineiros da Câmara, já que assume a partir do dia primeiro de outubro.

Mais um pré- candidato

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “Olir Botega” um autêntico trabalhador e apaixonado pela arte da política.  Boatos na praça, dize que ele será  pré- candidato a vereador nas próximas eleição, apesar de estar sem partido.  Que com sua vivência, e discussões intensas e com a participação no trabalho da comunidade, se tornou muito conhecido, respeitado pelos moradores da nossa cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.

Exame da ordem

Estudantes e bacharéis em Direito estão descontentes com o Exame de Ordem, prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que concede aos aprovados o registro obrigatório para o exercício da advocacia. Vários são os pontos polêmicos que envolvem a seleção que pode ser extinta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Críticos apontam as seguintes questões ambíguas, falta de transparência no processo, critérios subjetivos na correção, pouco tempo para resolução e taxa de inscrição cara são alguns dos pontos levantados.  Sem deixar de reconhecer a importância de algum tipo de seleção prévia para futuros advogados, o grau exagerado de dificuldade da prova é uma percepção recorrente, mesmo entre os que já foram aprovados e a defendem.  A esse alto nível de exigência somam-se angústia para entrar no mercado de trabalho e pressão familiar aos elementos que tornam ainda mais complicado o caminho para o registro da profissão. Em minha opinião a sociedade é quem deve selecionar os melhores, o que mesmo o exame não sua totalidade não tem conseguido fazer.

A sociedade perfeccionista
Numa sociedade perfeccionista, não se admitem erros.  Mas no ensaio e erro é que muitas entidades tentam chegar à perfeição. Muitas empresas hoje são referencia, por terem errado no passado, percebido e não cometido mais os erros.  Tive um encontro casual com um administrador de uma empresa, em um evento social, e pelo que me informei ele é um dos melhores e já administra uma empresa de respeito.  Na tentativa de ser gentil, e sem saber com quem eu estava falando lhe ofereci um jornal, este no qual escrevo. Ele antes de abrir percebeu um erro de grafia a falta de um “S” no título da matéria principal. E falou bem alto aqui está errado, todos me olharam, fiquei um pouco em silêncio e respondi: isto é só o reflexo da sociedade, sociedade que comete erros, é imperfeita e produz produtos imperfeitos.  E  falei de repente, veja como se percebe com rapidez os erros, mas lhe asseguro tem ai muitos acertos.  Ele falou vejo que o senhor é bom em filosofia, mas jornal erros não fica bem.  Eu disse erros não fica bem no jornal, nem no político, nem no administrador, nem no funcionário, erro não é bem vindo em nenhuma sociedade.   Se valorizar - mos mais os erros do que os acertos, certamente com o tempo, teremos alimentado um contra cultura que nos levará ao caos. Depois disso como dizem os estudantes ficou tudo pelo social.  Pois aquele que tem bastante razão, tem razão suficiente para si e para dar ao outro