21/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 21/09/2011 EDª 102

Ampliação da bolsa família

O governo de Dilma Russef, a exemplo do governo Lula vem se preocupando com o principal canal de comunicação entre estado e seu cidadão mais humilde.  Este canal chama-se “programa bolsa família”.  Nesta fase está ampliando o seu benefício, e criando ajustes de redistribuição de renda, dando agora uma cobertura social muito mais profunda, amparando o cidadão mesmo antes dele nascer, ainda na barriga da mãe.  Nunca alguém se comunicou de forma tão clara, como Lula o fez com o cartão da bolsa família.  Mesmo a elite que tem opinião contraria ao programa acabam de forma indireta se beneficiando com o programa. Quando o estado redistribui renda, ela acaba caindo na gaveta do comércio, respingando nas máquinas da indústria, e no final recolhida aos bancos e assim retorna ao estado com os acréscimos que lhes são de direito. 

PT deve lançar candidato a Prefeito

Corre a boca pequena, entre filiados e simpatizantes, que o partido dos trabalhadores de fraiburgo, apesar de haver duas alas distintas, uma que gostaria de ter coligações poderosas e a outra que prega a candidatura pura, encontraram na pessoa do Pároco Vilso Maiorque, o nome capaz de concorrer pela sigla, e enfrentar uma eleição pela vaga de prefeito. Essa intenção ainda na foi confirmada.  Mas caso seja, o quadro começa a ser desenhado com quatro possibilidades distintas: Beto Ferreira ou Gabriel Fantin (PMDB), Ivo Biazollo (PSD +PPS+ PSDB), Emerson Zabloski (PSB + PP) e Vilso Maiorque (PT). Boatos a parte, para o povo será muito interessante ter boas opções para votarem, quanto mais opção mais liberdade de escolha.  Quanto maior a representatividade, mais próximo da democracia.

Emancipação

Há dois lugares bem próximos, e estão cada vez mais adquirindo condições de declararem sua emancipação política.  O primeiro é a localidade de Rio das Pedras, o segundo é o bairro São Miguel que apresenta uma estrutura maior do que 60 municípios do estado.  Parece um fala absurda, mas se forem observadas as exigências necessárias e as qualidades dos locais, todos os dois pontos são favorável a esta possibilidade. Sem contar que a vinda do fundo de participação dos municípios acrescentaria nestas comunidades algo entre meio e um milhão de reais, coisa que atualmente não são aplicados efetivamente a cada mês nestes bairros pela sua administradora.  Parece sonho, mas do que são feita as coisas senão de sonhos, e o que são a realidade senão sonhos concretizados. Sonhar ainda não paga imposto, embora imagino que alguém neste mundão já teve ter pensado em taxar os sonhos pra melhorar o caixa do estado.

Mais impostos para os ricos

Quando a coisa aperta aqui no Brasil, aparece um político iluminado querendo criar, uma multa, uma taxa, ou um imposto.  Aquela propaganda na TV mostrando com quanto o estado fica do seu salário, da mercadoria, de tudo aquilo que você movimenta é muito bem elaborada, mas pelo que eu percebo a mídia não está preocupada com você trabalhador, mas sim por que se não sobrar pra você, quem vai gastar e encher os cofres dos mais ricos? Mas diz pouco também de quanto à sociedade civil com suas armadilhas (Bancos, Cartões de Créditos, Financeiras, Jogos, etc.) ficam do seu dinheiro. Neste contexto, “a coisa nunca é tão ruim que não possa ser piorada”, porque sempre quem paga a conta é à base da pirâmide. Até o Presidente Obama decidiu que vai cobrar mais impostos dos ricos, não sei por que aqui sentimos “orgulho da riqueza do patrão” e não notamos as chibatadas invisíveis da economia.



Coleguinha, o amigo de todas as horas

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “Coleguinha” um autêntico trabalhador e dedicado operário na arte de transportar.  Que com seu caminhãozinho sua intensa participação no trabalho de fretes populares, se tornou conhecido, respeitado pelos moradores desta cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é. Um abraço “Coleguinha”.

20/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 20/09/2011 EDª 101

Asfalto na Avenida Caçador

Uma obra bastante esperada pela população de fraiburgo, pois faz ligação de bairros importantes ao centro. Recentemente asfaltada e acabada com todo rigor, que merece os nossos aplausos. Embora a intenção fosse às melhores, creio que cometeram excessos.  Dizer que é preferido pecar por excesso a por omissão não combina com uma obra que ficará por muito tempo na vida de seus moradores. Refiro-me a colocação de lombadas, bem avantajadas, nesta avenida, em número de três, logo numa saída estratégica de carro de bombeiro.  Tudo bem que a idéia é frear apressadinhos, mas vão também dificultar o trabalho destes heróis do combate ao incêndio.  São três lombadas entre o quartel de bombeiro até nas sinaleiras do trevo. Uma idéia um tanto rigorosa que vai incendiar a opinião publica. 

Pimenta nos olhos dos outros.

Tem gente que fica com raiva dos jornais porque editamos ocorrências que nos são passadas pela policia, pelo poder judiciário, e chegam ao cúmulo de nos acusar de delação.  Se houve alguma matéria publicada, normalmente não é inventada, temos por ética checar a veracidade. Os leitores sempre vêem nos Jornalistas alguém que vive de mau humor, anotando reclamação e que ficam apontando os defeitos da sociedade e dos outros.  Que preferem saber de uma fofoca, a saber, algo que transforme a sua vida.  Que jornalista adora deixar sempre o citado em situações de desconforto.  Mas a verdade é que nós Jornalistas não inventamos as vontades, apenas descrevemos as vontades expressas na sociedade. Se você adora acidentes, logo verá acidentes estampadas nas capas dos jornais, não inventamos os acidentes.  Como a maioria gosta de achar um culpado pra tudo, Deus, Estado, os jornalistas, os outros (menos ele) ficam sofisticando suas fraquezas e passam a culpar o mundo. Nessa entra também o Jornalista.  Mas eles têm razão, pois se a culpa é minha eu a coloco em quem eu quiser

Chegou à hora dos Suplentes

Quando chega esta época, um ano antes das eleições, uma agitação no meio político se torna mais evidente.  Com isso a “alegria dos Suplentes” fica mais explicita.  Seja em que situação for sempre tem um suplente de não sei o que, assumindo um pouquinho. Como coincide com a época de mudanças, de criações de novos partidos, de coligações, de acordos.   Podemos dizer grosso modo que; “Tá chegando à hora dos suplentes”, como diz um filosofo do interior, sempre tem à hora da caça e à hora do caçador, só resta saber em que ordem que isto vai acontecer.

Fraiburgo a cidade Maravilhosa

Fraiburgo possui todos os ingredientes para prover uma boa qualidade de vida a seus moradores. Tem clima agradável, altitude moderada, uma boa quantidade de massa verde. Uma densidade demográfica baixa, não possui engarrafamento no transito, o deslocamento até os postos de trabalho é curto, e mantém aquele ar de cidade do interior.  Tem um povo mestiço o que antropologicamente contribui para a convivência com o diferente e facilita a introdução de novas idéias.  Nessa cultura miscigenada, ainda se sobressai a mania de reclamar daquilo que não se tem, sempre se apegando no “lado escuro da força”.   Mas creiam, qualidades como essa que citei, são consideradas sonho de consumo de muitos moradores de centros maiores. São valores que possuímos e não quantificamos.  Precisamos amar nossa cidade e desfrutar do bem que ela nos faz.

Um amigo de “peso”

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o Amigo “Zago Gordo” um autêntico questionador e apaixonado pelo estudo das ervas medicinais.  Que com seus conceitos e sua intensa participação no trabalho botânico, se tornou conhecido, respeitado pelos moradores desta cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.   Autenticidade é uma de suas qualidades. Abração Zago.

17/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 17/09/2011

Onze homens e um destino

Parece até tema de filme, mas não o é. Tampouco apologia ao grupo do onze de Brizola.  Muito menos um apelo de filiação no partido progressista.  É na verdade o número de vereadores que a Câmara de Fraiburgo terá em 2012. Após uma longa conversa que tive com a maioria dos atuais vereadores, eles foram bem claros, vão revogar a lei que aumenta as vagas, mas vão escolher um meio termo entre o que o “povão” prefere (Treze vagas) e o que a elite organizada quer (Nove vagas), numa tentativa de agradar a “Gregos e Troianos” e ficar com posição de vantagem sobre a opinião pública.  Depois da nova eleição estaremos com onze homens dirigindo o nosso destino.

Político só muda o endereço 

Alguns profissionais demoram mais tempo para consolidar sua credibilidade.  Jornalistas e Políticos estão entre os que precisam de um longo tempo de “prestação de serviço” para serem, se bons, considerados confiáveis. Todo dia aparece mais um querendo vender uma imagem de intocável e de inventor da roda.  Tenho feito um exercício diário de caminhada, e nesta, encontro pessoas, converso sobre assuntos diversos e entrego alguns jornais. E resolvi levar um jornal na casa de um político amigo, que considero confiável, passei por uma rua que me possibilita enxergar a janela da cozinha de sua casa. Avistei o político amigo na janela, mas ele nem me viu.  Fui pela frente o cachorro me recepcionou, e com o barulho do cão, veio um serviçal pegar o jornal e me dizer: pode deixar que eu entrego, meu patrão tá viajando.  Fui educado e disse tudo bem, sai caminhando e pensei: político só muda o endereço.

Pinus e a função social

Existe muita propaganda enganosa em torno das plantações de Pinus, muito apreciada aqui em nossa região.  Do ponto de vista social, leva de 18 a 20 anos para produzir a riqueza e neste período, pouco trabalho coletivo gera. Em regiões onde está cultura invasora se disseminou, empobreceu a cultura e literalmente o “povo”. Em comparação com uma lavoura, se fosse à mesma área, quanta coisa orbitaria em torno dela, talvez uma comunidade numerosa, como acontecia no passado.  O Pinus não cumpre a função social, ele afugenta o agricultor familiar, e impede a criação de trabalho no campo.  Além de reproduzir o trabalho sem especialização concentra renda nas mãos de grandes exploradores da mão de obra barata.

Temido ou amado?

Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajuda a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito torna-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é o agricultor e professor: Adíson Benelli um autêntico questionador a moda antiga.  Que com seus conceitos e sua intensa participação na vida civil e pública, se tornou conhecido, respeitado e até temido pelos moradores desta cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que faz a nossa cidade como ela é.   

A Hora dos Suplentes

Quando chega esta época, um ano antes das eleições, uma agitação no meio político se torna mais evidente.  Com isso a “alegria dos Suplentes” fica mais explicita.  Seja em que situação for sempre tem um suplente de não sei o que, assumindo um pouquinho. Como coincide com a época de mudanças, de criações de novos partidos, de coligações, de acordos.   Podemos dizer grosso modo que; “Tá chegando à hora dos suplentes”, como diz um filosofo do interior, sempre tem à hora da caça e à hora do caçador, só resta saber em que ordem que isto vai acontecer.

16/09/2011

PUBLICADO NO DIARIO DE FRAIBURGO EM 16/09/2011

Vou perguntar para o Astro?
Se tivéssemos um Herculano Quintanilha (novela o ASTRO) aqui em Fraiburgo, eu iria perguntar para ele o seguinte: Os vereadores Paulo Santos e Juliano irão mesmo para o Partido Progressista? O Partido PP fica na base do governo local nessa eleição? Vamos ter quatro, três ou somente dois candidatos a prefeito em 2012?  A prefeitura vai manter as taxas de limpeza de ruas da máquina de varrer depois que sair a decisão da justiça em segunda instancia? O G-5 vai funcionar de forma transparente em nossa cidade, com endereço certo, com esclarecimento de função, no ano de 2012?  Comunicar com transparência é uma das obrigações de uma administração publica, mas em certos casos o povo ainda tem que recorrer aos adivinhos.
Seguro desemprego
O Governo criou novas regras para o seguro desemprego.  Este foi criado para ajudar quem precisa encontrar novo emprego e tem dificuldade.  E não pra quem não quer trabalhar e só quer receber.  Mas o “jeitinho brasileiro” acabou por profissionalizar a desocupação.  Agora para corrigir esta distorção o governo introduziu regras, como: ao solicitar o seguro, o trabalhador deve se candidatar a três vagas de emprego, que deve ser compatível com suas habilidades e ter salário igual ou superior ao que recebia antes. No caso do segurado recusar mais de três  proposta de emprego sem uma boa justificativa, como: estar estudando, ser muito longe de sua residência, perde o direito de receber o beneficio.

Qualidade de vida
Fraiburgo possuem todos os ingredientes para prover uma boa qualidade de vida a seus moradores. Tem clima agradável, altitude moderada, uma boa quantidade de massa verde. Uma densidade populacional baixa, não possui engarrafamentos, o deslocamento até nos postos de trabalhado é curto, e mantém aquele ar de cidade do interior. Tem um povo mestiço o que antropologicamente contribuiu para a convivência com o diferente e facilita a introdução de novas idéias.  Estamos sempre reclamando, e vendo o lado “escuro da força”, mas creiam, essas qualidades citadas são o “sonho de consumo” de muitos moradores de grandes cidades, são valores que possuímos e não quantificamos.  Precisamos amar nossa cidade.

Ivo Antonio Campagnaro
Toda cidade tem aquele "personagem" que viveu o dia a dia e pelo fato de ter vivido para a cidade, se identificou com a cidade.  Com seu trabalho, com sua opinião, ajudou a escrever a história de seus habitantes.  No exercício da excentricidade e nas suas frases de efeito tornou-se um destaque histórico.  O personagem pitoresco de hoje é Agricultor, falecido em 17/06/2011, Ivo Antonio Campagnaro, um autêntico sindicalista, que com seu carisma e bom atendimento na sua feira móvel, se tornou conhecido e respeitado pelos amigos da cidade.  Esta coluna é dedicada a homenagear pessoas simples, como você, que fez a nossa cidade como ela é. Um grande abraço meu amigo, esteja onde você estiver.

Combustível caro
No Brasil pagamos muito caro pelo litro de combustível.  Tanto que em países com economia menor, como a Venezuela, segundo documentários de TV você consegue encher um tanque de carro com o equivalente a R$ 5,00.  Mas o que me chama a atenção é que nós recebemos uma notícia desta sem o menor questionamento. Sem formular nenhuma pergunta, nem mesmo o obvio por quê?  Nas mídias várias “desculpas” são irradiadas, a exemplo do álcool, falam em quebra de safra, da destinação da cana para a produção do açúcar com preço mais atrativo no mercado internacional e na prática acaba importando 1,5 bilhões de litros de álcool por mês, processo que acaba encarecendo o litro do combustível para o consumidor brasileiro. Parece que a única arma que temos é o “questionamento” e a mudança de atitude, por que se troca governo e as velhas práticas continuam a mesma.

Cinco ministros em nove meses
A rotatividade de Ministros em Brasília é uma coisa impressionante.  No Governo Dilma.  Já são seis trocas em nove meses, o que mostra que quando um partido é o dono do cargo o desempenho do ocupante fica bem abaixo do esperado. As nomeações acabam sendo feito pela posição que o político ocupa no partido, e não pelas suas habilidades.  Além do mais a pratica é substituir, já que o partido não perde o cargo, não precisa ter alguém à altura do cargo, se não der certo substitui por outro do mesmo partido.  Assim o povo tem sempre um serviço publico de qualidade inferior.  E o preocupante é aceitar isso como natural.  Até quando?