05/09/2011

PUBLICADO NO DIÁRIO DE FRAIBURGO EM 05/09/2011 EDº 93

Sigilo

Na atualidade o grande desafio é comunicação. Aquele que melhor conseguir comunicar, sua descoberta, sua idéia, sua ideologia, seu produto e quem vai ser bem sucedido.  A comunicação está presente em todas as ciências.  Qual o produto vendido por uma universidade senão informação, e para vender bem, precisa comunicar-se bem. Em um mundo onde a comunicação assume um papel principal, o sigilo se torna um dos bens mais preciosos da atualidade. Vale lembrar que bandidos disfarçados de advogados de posse de informações sigilosas (bancos, Denatran, INSS) forjavam processos de cobrança de indenização e recebiam em nome desses falsos clientes grandes quantias.  Fatos como esse levantam a discussão, de quem é a responsabilidade pelos nossos dados sigilosos?  
FUNAI
Fontes “sigilosas” revelam que a fundação Nacional do Índio está empenhada em resolver a questão relacionada à solicitação dos índios da etnia Kaigang em fraiburgo, que reclamam a posse de terras indígenas (processo na justiça de Caçador), motivados pela existência de cemitério indígena e da exploração turística comercial.  Existe inclusive a possibilidade de uma grande concentração, “assembléia indígena” com a presença de muitas tribos, com seus caciques e pajés, aqui na cidade de fraiburgo para discutir entre vários temas a demora da justiça em julgar a ação proposta pelos nativos brasileiros.  Provavelmente se a índia Liberata estivesse viva também estaria lutando pela classe e pelo direito de posse.
PT e suas proibições
O Partido dos Trabalhadores numa resolução política nacional regulamentou a ampliação das alianças para coligações municipais. Nesta resolução deixou clara a proibição de estabelecer coligação com os seguintes partidos: PSDB, PPS, DEM. Fazendo a reflexão local, o DEM aqui deve ser absorvido pelo PSD, portanto por eliminação se o PT local seguir a orientação nacional deve sair com candidatura própria (pura) ou estabelecer coligação com o PMDB. Se tiver candidatura própria, teremos em tese três opções para a majoritária.  Na segunda parte da resolução. O governo pretende regulamentar as mídias e fortalecer a telecomunicação. Mas o item principal é evitar que políticos dominem empresas de comunicação ou tenham propriedade cruzada, isso acontece com freqüência na radiodifusão e em canais de TV.

Nova Tentativa
Novamente "forças ocultas" tentaram uma investida contra um bem comunitário.    Tentaram fechar outra vez a radio, comunitária do bairro São Miguel.  O povo indignado mandou inúmeras notas por e-mail manifestando a indignação coletiva.  Está claro que há interesses particulares envolvido nessa censura.  Calar este meio de comunicação interessa a um grupo, e a lei diz que sempre deve prevalecer a proteção da maioria (coletivo) em detrimento da minoria (pessoais).  Quase sempre o discurso do governo federal é de fomentar a Democratização da comunicação e na prática está bem longe do discurso.

O apoio do Gabriel
O Vereador Gabriel Fantin (PMDB) é da ala mais conservadora do partido, fontes revelam que ele é o único que une os "antigos do PMDB", comentaristas externos apostam que ele tem a maioria dos votos do diretório.  Os dissidentes do PMDB afirmam informalmente que voltariam para sigla se o vencedor das prévias for o Gabriel.  Há também os que afirmam, que nas entrelinhas ele deixa escapar que sai com chapa pura e tem na Marta a figura preferencial de um vice. Fofocas a parte, mas sem coligação nenhuma, numericamente falando será que o PMDB tem votos para bater uma oposição pluralista que ameaça nascer.

Destino do PSB
O Secretário da defesa Civil Geraldo Althoff se prontificou a organizar o partido, e por orientação da estadual  determinou que o PSB vai ser "barriga de aluguel" do PSD, Um raciocínio com requinte de crueldade: na hipótese do PP manter a coligação com o PMDB e do PSB apoiar o recém criado partido, ou eles migram para o PP ou se filiam no PMDB perdendo assim o espaço institucional do partido que lhes elegeram.  Como anunciei em uma edição anterior, os boatos que empossavam Osenir (PP) no lugar de Paulo Santos (PSB) fica totalmente descartado